sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mãe de travesti do caso Ronaldo diz que filha estava em depressão

POR MAHOMED SAIGG, RIO DE JANEIRO

Rio - A mãe do travesti Andréia Albertini, que no ano passado se envolveu em uma confusão com o jogador Ronaldo, do Corinthians, conversou com O DIA por telefone e revelou que seu filho estava em depressão, principalmente após o término de um namoro, e vivia trancado na casa onde morava. Dona Sônia Maria Ribeiro revelou que Andréia chegou a ser internada após crises convulsivas, mas não resistiu a uma pneumonia fragilizada pelo vírus da Aids.   

André Luiz Ribeiro Albertini, seu nome no registro de identidade, morreu no Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, em Mauá, como O Dia revelou na edição desta sexta-feira. Andréia estava há dois dias internada na unidade. O corpo do travesti foi enterrado nesta sexta, às 10h, no Cemitério Santa Lídia.
Andréia ficou conhecida após protagonizar um escândalo com o Fenômeno e mais dois travestis, em abril de 2008, num hotel da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ela acusou o jogador de não pagar o programa e de ter usado drogas. Mas depois recuou e admitiu ter inventado toda a história.
Chantagem
Ronaldo alegou que levou o grupo ao hotel pensando que eram prostitutas e, ao perceber o erro, quis ir embora, mas foi chantageado pelo travesti. Todos acabaram na 16ª DP. À polícia, Ronaldo teria dito que Andréia exigiu R$ 50 mil para não denunciá-lo à imprensa.
Por isso, ela respondia a processo na Justiça, acusada de tentativa de extorsão pelo Ministério Público. De acordo com a denúncia, Andréia teria se aproveitado do fato de estar com um cliente famoso para tentar se beneficiar financeiramente. Albertini também foi parar na delegacia outra vez, em setembro de 2008, após brigar com um homem que a acusou de roubo em Copacabana.

O DIA ONLINE - ATAQUE

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