sexta-feira, 17 de julho de 2009

Hospitais federais serão blindados no Rio

Informação é do diretor da Rede Hospitalar Federal no Rio, Oscar Berro.
Na quinta (16) , bala perdida atingiu Hospital Geral de Bonsucesso.

Patrícia Kappen Do G1, no Rio

Em um prazo de dois anos, o governo federal vai instalar nas unidades hospitalares federais no Rio várias proteções contra disparos de armas de fogo. Segundo o diretor da Rede Hospitalar Federal no Rio de Janeiro, Oscar Berro, a blindagem funcionará com grandes venezianas de aço ou paredes de concreto, afastadas a um metro do prédio.
De acordo com Berro, será feito um investimento de cerca de R$ 110 milhões para a reestruturação das seis unidades federais no Rio. Segundo ele, muitas delas estão localizadas em áreas de risco. A única unidade que não está é a da Lagoa, na Zona Sul. Os hospitais do Andaraí, na Zona Norte, Ipanema, Zona Sul, Bonsucesso, subúrbio e Jacarepaguá, na Zona Oeste, estão em áreas perto de favelas e morros.

Bala perdida atinge HGB

Na noite de quinta-feira (16) uma bala perdida atingiu uma sala do centro cirúrgico do Hospital Geral de Bonsucesso. Em nota oficial, o Ministério da Saúde informou que o projétil ricocheteou na parede e destruiu um aparelho utilizado para visualizar slides de raios-x. Ninguém ficou ferido.

Os médicos tinham acabado de realizar uma cirurgia no local. De acordo com o Ministério da Saúde, a Polícia Civil foi acionada e a sala ficou interditada durante duas horas para perícia. Os agentes apreenderam o projétil para investigação.

O diretor informou que a sala já foi liberada e voltou a funcionar. “O vidro foi reposto, assim como a película de proteção”, disse. 

Projeto de reestruturação das unidades

Berro também acrescentou que a reestruturação das unidades faz parte de um projeto especial para a rede hospitalar no Rio de Janeiro. Será investido um total de meio bilhão de reais. O projeto inclui a incorporação de quatro mil servidores e o investimento em capacitação de pessoal. A terceira parte diz respeito da reestruturação física dos hospitais, para o qual já foram liberados R$ 33 milhões.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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