sábado, 18 de julho de 2009

Família de jovem internada com bebê morto na barriga reclama de descaso

Ela foi internada em maternidade na segunda (13).
Médicos teriam dito que não poderiam retirar feto por falta de medicamento.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

Uma jovem foi internada na última segunda-feira (13) na Maternidade Leila Diniz, na Zona Oeste do Rio, com um bebê morto na barriga, e, até este sábado (18), o feto ainda não tinha sido retirado. Segundo a família, o motivo é a falta de um medicamento abortivo no local.
Na porta da maternidade, o marido e a mãe esperam com apreensão notícias de Carla Cristina, de 20 anos. O marido contou que durante o pré-natal, feito em um posto em Jacarepaguá, também na Zona Oeste, a médica não conseguiu escutar o coração do bebê. Ao fazer uma consulta numa clínica particular, descobriu que o bebê estava morto.
Na sexta (17), o RJTV primeira edição denunciou que o CTI da Maternidade Leila Diniz foi inaugurado há um ano e meio, mas nunca funcionou.
A equipe de reportagem do RJTV não teve autorização para entrar na maternidade. A família informou que Carla começou a receber o medicamento abortivo somente na tarde deste sábado. Ainda segundo a família, apesar de fortes dores na barriga e de ter emagrecido muito, ela passa bem.

A Secretaria municipal de Saúde informou que houve um atraso na entrega do medicamento abortivo, mas garantiu que a paciente já está recebendo o remédio. A Secretaria afirmou que o atraso não prejudicou o tratamento, mesmo com a afirmação da família de que a jovem estaria sentindo dores e teria emagrecido muito.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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