quarta-feira, 1 de julho de 2009

Comerciante é assassinado ao investigar morte da filha

Comerciante é assassinado ao investigar morte da filha

O comerciante Benedito Roberto Lugli, de 55 anos, foi executado ontem de manhã com um tiro na cabeça. Ele foi baleado por volta das 7h na Rua Roma, na Lapa, Zona Oeste da capital, em frente à loja de assistência técnica da família e a 30 metros de casa. Segundo testemunhas, o assassino saiu de um Gol prata, que era dirigido por um comparsa, e chamou a vítima pelo nome antes de atirar.

O comerciante investigava a morte da filha por conta própria. A PM Patrícia Lugli, que tinha 31 anos, foi encontrada com uma corda no pescoço, no banheiro de uma loja de parafusos dos pais, na Vila Leopoldina, em janeiro de 2008. A morte foi registrada como suicídio , mas a família acredita em assassinato. O pai, inclusive, montou um dossiê sobre o caso.

“Nós não acreditamos na tese de suicídio . Quem conhece a minha irmã sabe que ela não seria capaz disso. O meu pai morreu porque queria que a morte dela fosse esclarecida. Nós queremos que a justiça seja feita”, desabafou Roberto Lugli, de 30 anos, filho do comerciante.A morte de Lugli será investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com a hipótese de vingança.O eletricista Renato Cavanha, de 38 anos, ex-marido da PM, será intimado para depor.

Diário de S. Paulo

Um comentário:

Anônimo disse...

É um absurdo! A filha foi morta a mais de 1 ano, a polícia investigou e disse ser suicídio. O pai investiga por conta própria e morre com um tiro na cabeça.
Quem mais dessa família vai ter que morrer?