A Policlínica Vila Galvão, onde a auxiliar de cozinha Maria Aparecida dos Santos Eugênio, de 29 anos, morreu após uma microlipoaspiração na barriga, foi interditada na tarde de ontem pela Vigilância Sanitária de Guarulhos, na Grande São Paulo, por fazer cirurgias plásticas sem autorização.
De acordo com a Vigilância Sanitária, a clínica não tem permissão para realizar cirurgias, nem espaço físico estruturado para isso. O alvará sanitário, que autorizava atendimento clínico no local, também não foi renovado este ano, porque, segundo a Vigilância, a clínica incluiu em seus serviços, de forma inadequada, exames como endoscopia e raio-X.
O órgão afirmou ainda que a clínica foi autuada duas vezes este ano, em fevereiro e em abril, por ampliar suas instalações sem atender a exigências sanitárias. O advogado da Policlínica Vila Galvão, Marco Antônio Arantes de Paiva, disse que a clínica irá indenizar a família de Maria Aparecida, caso seja comprovado que houve responsabilidade dos profissionais do local na morte. O dono da clínica , Alcides Marquez Calle, não falou com jornalistas.
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