Registro feito cerca de três horas após o crime foi anexado ao processo.
Juiz decretou prisão preventiva de Alessandra.
Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio
Polícia Rodoviária registrou carro que estaria sendo usado por Alessandra seguindo pela Via Dutra (Foto: Divulgação/PRF)
Uma foto anexada ao processo que investiga a morte do engenheiro Renato Biasotto, reforça a suspeita de que a mulher dele, Alessandra Ramalho D´Ávila Nunes - que teria confessado o assassinato - fugiu para São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o registro da passagem de um veículo com as mesmas características do carro usado por Alessandra, ao deixar o prédio onde vivia o casal foi encaminhado através de ofício, na segunda-feira (15), ao delegado Carlos Augusto Nogueira da 16ª DP (Barra da Tijuca). A PRF ficou atenta ao carro após o alerta dado pela Polícia Civil.
O registro mostra que um Pajero com a placa LAH-6843 passou pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) cerca de três horas após o crime às 9h07 do dia 13 de junho. O carro foi flagrado pelas câmeras entre os quilômetros 217 e 227, na Serra das Araras, na pista sentido São Paulo.
Acompanhante pode responder por favorecimento
Embora a PRF tenha flagrado o carro de Alessandra saindo do Rio e se dirigindo a São Paulo, o delegado disse, nesta sexta-feira (19), que tem informações de que ela estaria no Rio.
O delegado afirmou ainda que analisou a imagem e identificou uma outra mulher no banco do carona. “Essa pessoa, que vamos identificar, vai responder por favorecimento ao crime”, explicou, acrescentando que já tem idéia de quem é a acompanhante de Alessandra. Na imagem, segundo ele, não dá para ver se a criança estava no carro.
Carlos Augusto disse também que estranhou, durante conversa com o advogado da acusada, quando negociava a apresentação de sua cliente desde que fosse revogado o pedido de prisão temporária, tenha prometido entregar o passaporte de Alessandra.
“Comentei com ele que fiquei impressionado que uma pessoa que matou o próprio marido tenha levado o passaporte no momento da fuga. Ou seja, ela sempre se municiou de um instrumento que possibilitasse fugir”, disse. O delegado afirmou que o advogado não voltou a procurá-lo.
Segundo Carlos Augusto, a faca usada no crime foi encontrada atrás de uma televisão, colocado de forma “cuidadosa, ou seja, escondida”. Inicialmente, havia a informação de que a faca teria sido jogada no corredor.
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