domingo, 21 de junho de 2009

Polícia investiga morte de menina de 4 anos no Rio

Segundo informações iniciais, ela teria sido espancada.
Criança nasceu na Áustria, mas foi trazida há dois anos pela mãe.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A polícia do Rio investiga o caso de uma menina de 4 anos que teria morrido espancada. A menor e o irmão nasceram na Áustria, mas foram trazidos para o Brasil há dois anos pela mãe sem a permissão do pai.
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O laudo expedido pelo Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, atesta que a menina chegou à unidade com vários hematomas, e teria sido vítima de abuso físico. Ela ficou uma semana em coma e morreu na tarde de sexta (19). A causa da morte será determinada pelo exame que ainda vai ser realizado no Instituto Médico Legal (IML).
Com base nos dados do hospital, o Conselho Tutelar enviou um relatório ao Juizado de Menores, informando que a menor foi vítima de traumatismo craniano e que a principal suspeita do crime seria a tia da criança.

A menina e o irmão, de 11 anos, ambos austríacos, estavam sob a guarda da tia, que morava também com a filha de 21 anos, em um casa em Santa Cruz, na Zona Oeste.

Processo judicial

As duas crianças estão no centro de um processo judicial que tramita na Justiça há pelo menos dois anos. A mãe delas foi casa durante 12 anos com um austríaco. A família morava na Áustria. A mãe teria vindo ao Brasil com os dois filhos sem a permissão do pai.
Depois de passar por vários locais, a mãe foi morar na casa da irmã, e depois desapareceu. A irmã conseguiu a guarda provisória das crianças, e o pai, desde então, luta na Justiça pela guarda dos filhos.
O pai chegou na sexta (19) ao país. Ele contou que pagou durante anos uma pensão alimentícia de 1,4 mil euros (cerca de R$ 3,7 mil) a mãe das crianças. No último dia 17, dois dias antes da morte da menina, ele conseguiu na Justiça Federal um mandado de busca e apreensão das crianças. No entanto, o mandado não chegou a ser cumprido.
Traumatizado pela morte da irmã, o outro filho do casal, de 11 anos, disse que chegou a confessar na delegacia que bateu na menina, mas teria sido coagido a fazer isso pelas tias.
Cartazes foram espalhados por Santa Cruz com a foto da mãe, que tem problemas mentais e está desaparecida.

O delegado que investiga o caso disse que vai esperar o laudo do IML para decidir o que fazer. As duas suspeitas do crime não foram encontradas.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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