sábado, 13 de junho de 2009

PF toma medidas para suspeita de matar empresário não sair do país

Polícia Federal diz que foi notificada pela delegacia.
Segundo amigo da vítima, ela teria dupla cidadania americana.

Dório Victor Do G1, no Rio 

A assessoria da Polícia Federal informou na tarde deste sábado (13) que a delegacia da PF do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio, foi notificada pela 16ª DP (Barra da Tijuca) sobre a possibilidade da mulher do empresário morto na Zona Oeste nesta madrugada deixar o país.
O empresário, de 52 anos, foi morto na madrugada deste sábado num prédio de luxo na Barra da Tijuca. Segundo informações iniciais, ele teria sido morto a facadas. Sua esposa é suspeita do crime.
De acordo com um amigo da família, Eduardo Pedrosa, a suspeita teria dupla cidadania americana. No entanto, a PF não confirma esta informação. A assessoria ressaltou que está tomando todas as medidas necessárias para evitar que ela deixe o país, sem especificar que medidas seriam estas.

Mulher e filho ainda não foram localizados

A mulher teria deixado o apartamento com o filho de 5 anos após o crime e até agora os dois não foram localizados pela polícia.
A informação de que a mulher do empresário é suspeita do crime foi confirmada pela delegada da 16ª DP (Barra da Tijuca), Juliana Domingues. O corpo foi retirado por volta de 12h40 do prédio, localizado na Avenida Lúcio Costa, em frente à praia. Agentes da delegacia levaram laptops e outros aparelhos eletrônicos do empresário.

Foto: Dório Victor/G1

O corpo do empresário foi retirado do prédio por volta das 12h40 (Foto: Dório Victor/G1)

Vítima ligou para amigo

Segundo Eduardo Pedrosa, amigo da vítima, o empresário lhe telefonou por volta das 5h deste sábado. Segundo ele, no entanto, foi sua esposa quem atendeu a ligação.
“Não entendi por que ele estava me ligando porque eu fiquei na casa dele até umas 2h da manhã. Minha esposa atendeu, e ele falou que estava com um ‘probleminha’ na sua casa, e depois falou que ligaria novamente. Por volta de umas 7h, soube que ele tinha sido morto. Foi uma surpresa para mim, porque fiquei na casa dele até o início da madrugada e o clima era de descontração”, disse o amigo.

Relação conturbada

Eduardo Pedrosa esteve no condomínio na manhã deste sábado e conversou com os policiais que realizavam perícia no local. Segundo ele, após ser ferido, o empresário teria descido até o estacionamento do prédio. Em seguida, foi para a portaria pedir ajuda. Sua esposa teria saído de carro levando consigo o filho do casal, de 5 anos.

 Foto: Dório Victor/G1

O crime ocorreu em um prédio de luxo na Barra (Foto: Dório Victor/G1)

O amigo do empresário informou que eles tinham uma relação muito conturbada. Ele ressaltou que os policiais levaram o laptop porque a suspeita teria entrado na internet após o crime. O amigo ressaltou que a mulher do empresário era americana e tinha dupla cidadania.
Ainda não há informações do horário e local do enterro da vítima. Policiais militares do 31º BPM (Recreio) e agentes da 16ª DP (Barra) continuam no local do crime.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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