Gustavo Miranda - O Globo - e Mário Campagnani - Extra
A recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para que o brasileiro evite viajar para Argentina e Chile, porque são os dois países com mais casos de gripe suína na América Latina, chegou atrasada. Segundo agências e companhias aéreas, a maior parte dos pacotes para os dois destinos em julho já está vendida.
Na operadora CVC, que ainda tem pacotes à venda, não houve diminuição da procura por causa da doença. A diretora da agência Check-In Turismo, Fernanda Guimarães, também diz que o mercado segue normal.
- A recomendação do ministro até pode levar a uma redução das vendas, mas, até agora, tudo está normal. Por enquanto, a gripe só causou problemas de cancelamento para o México e os Estados Unidos - explicou Fernanda.
A TAM informou que as vendas para os dois destinos não foram afetadas e há expectativa de que haja voos extras para Buenos Aires em julho. O Ministério do Trabalho afirmou que não haverá uma determinação específica para que as empresas devolvam o dinheiro dos bilhetes comprados para Chile e Argentina. Assim, continuam valendo as regras determinadas no momento da compra das passagens. Segundo a diretora da Check-In, dificilmente o cliente consegue cancelar uma viagem sem perder algum dinheiro.
Tipo de bilhete
Quanto mais barata a passagem, piores são as condições na hora de cancelar. Em alguns casos, o cancelamento só é feito mediante ao pagamento de uma taxa.
Antecedência
Quanto antes o cancelamento for feito, maior a chance de receber o dinheiro. Usualmente, cancelamentos a menos de 24 horas do embarque não são aceitos.
Alta temporada
Hotéis costumam devolver o dinheiro quando o pedido é feito com mais de 24 horas de antecedência. Esse prazo, contudo, pode aumentar na alta temporada.
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