terça-feira, 2 de junho de 2009

Ministro da Defesa se reúne com parentes dos passageiros do voo 447

O ministro chegou acompanhado de vários seguranças, e entrou pela porta lateral do hotel. Jobim não falou com a imprensa.


Famílias ainda aguardam informações sobre o desaparecimento do avião.

Do G1, no Rio

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou na tarde desta terça (2) ao hotel Windsor, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde estão os parentes dos passageiros do voo 447 da Air France, que desapareceu no domingo (31). 

Cobertura completa: voo AF 447

Maioria do Rio

A maior parte dos 58 brasileiros que estão na aeronave nasceram ou moravam no estado do Rio, de acordo com informações da Air France.
Entre os desaparecidos já confirmados por parentes e amigos, estão quatro pessoas de uma mesma família, de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A psicóloga Luciana Seba viajava acompanhada do marido, o empresário Paulo Valle Brito e dos sogros Maria de Fátima e Francisco Eudes Mesquita Valle, diretor da TWL Combustível.
Também partiu de Niterói outro casal, o procurador federal Carlos Eduardo Macário de Melo e a médica Bianca Cotta. Ele haviam se casado no sábado (30) e estavam seguindo em viagem de lua de mel.
A família do dentista José Ronnel Amorim confirmaram que ele tinha vindo ao Brasil para visitar a família em Niterói. Ele estava retornando para a França junto com a mulher, a francesa Isis.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que a funcionária Patrícia Nazareth Ceva Antunes estava viajando com o marido, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Octavio Augusto de Ceva Antunes. O casal estava acompanhado do filho de 3 anos de idade. 

Foto: AP

Imagem de satélite mostra a situação do clima sobre Fernando de Noronha quando o avião desapareceu. (Foto: AP)

Destroços

Ampliar Foto Foto: Fonte: Instituto Oceanográfico da USP Foto: Fonte: Instituto Oceanográfico da USP

Mapa mostra média de profundidade na área (Foto: Fonte: Instituto Oceanográfico da USP)

A região onde foram encontrados destroços que podem ser do voo AF 447 tem, em média, quatro quilômetros de profundidade, segundo o oceanógrafo Moysés Tessler, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. A área é bastante próxima a uma grande cordilheira submarina, que divide o continente americano da África e da Europa.

Ainda não há confirmação que os restos encontrados sejam partes do Airbus da Air France desaparecido no caminho entre Paris e Rio de Janeiro na noite de domingo (31) com 228 pessoas a bordo -59 delas brasileiras.
O coronel Jorge Amaral disse que objetos foram visualizados por aviões da Força Aérea Brasileira em dois pontos distintos, distantes 60 km entre si, a cerca de 650 km a nordeste da Ilha de Fernando de Noronha.
Segundo ele, um avião radar R-99 que havia saído às 22h35 de segunda-feira do arquipélago de Fernando de Noronha detectou sinais eletrônicos por volta da 1h desta terça. E, por volta das 5h25 desta terça, uma aeronave C-130 avistou objetos metálicos e não-metálicos que podem ser do Airbus.
Teriam sido vistos uma poltrona, uma boia laranja, um tambor, objetos brancos, além de mancha de óleo e querosene, segundo a Aeronáutica. Imagens dos objetos devem ser divulgadas no final da tarde , segundo a Aeronáutica.
Leia também: FAB manda mais aviões e efetivos para a busca
Os objetos foram encontrados no segundo dia de buscas. O avião, um Airbus 330-200, havia partido do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 19h30 de domingo. A meio caminho entre Brasil e África, ele atravessou uma área de turbulência e perdeu contato com os radares. Mensagem automática indicou que a aeronave sofreu uma pane elétrica, segundo a companhia.

Chances escassas

As autoridades francesas reconheceram que são escassas as possibilidades de encontrar sobreviventes, mais de 30 horas depois do acidente, ocorrido em uma zona marítima de grande profundidade, pouco mais de quatro horas depois da decolagem do Aeroporto do Galeão, no Rio.

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