Presidente participou de homenagem a Apolônio de Carvalho.
Militante do PT participou de resistência ao regime nazista.
Aluizio Freire Do G1, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite desta segunda-feira (22), durante discurso na solenidade em homenagem aos membros da resistência francesa, o brasileiro Apolônio de Carvalho e sua mulher Renée de Carvalho, no Teatro Maison de France, no Rio, defendeu alianças ecléticas na política.
“O Apolônio, quando o PT ainda era formado por muitos jovens, já defendia uma posição muito mais eclética do ponto de vista político. As pessoas diziam que ele tinha se transformado num conservador, que não era mais o mesmo. Mas é preciso que a gente chegue aos 60 anos de idade para descobrir que temos que ter esse ecletismo na política para chegar ao poder”, disse.
Lula afirmou ainda, numa referência ao homenageado, que o Brasil precisa defender seus heróis. “Eu acho bonito esse ato aqui porque ultimamente eu ando com algumas divergências com alguns companheiros meus. É que a gente fica chorando muito a morte dos nossos mortos e a gente não os transforma em heróis. A gente fica apenas querendo condenar os algozes e não os transforma em heróis. E eu acho que a gente precisa transformar o Apolônio em um herói . O Brasil é um país sem heróis. Se a gente perguntar em algum lugar do país quem é o nosso herói a gente só lembra de Tiradentes, que foi morto e perseguido como o Apolônio de Carvalho”,concluiu.
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