domingo, 14 de junho de 2009

Locatário é suspeito de matar família por aluguel atrasado

Belo Horizonte - A dívida do aluguel de um imóvel teria sido o motivo do assassinato de um homem e duas crianças na noite desta sexta-feira, na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. De acordo com a Polícia Militar (PM), inconformado com o atraso das parcelas por parte dos inquilinos, o locatário Otacílio Franco Diogo, 54 anos, que morava na parte de baixo da residência, invadiu o sobrado que alugava armado e com um galão de gasolina.
Quando chegou ao local, o homem derramou o combustível pela casa e ameaçou atear fogo. O inquilino Sizenando dos Reis e Silva teria tentado impedir e foi executado a tiros. Duas crianças, Saulo Henrique de Freitas Silva, 10 anos, e João Victor da Costa Araújo, 8 anos, também foram mortos.
A esposa de Sizenando, Josyane da Costas Silva, 34 anos, grávida, e três meninas quem estavam no sobrado teriam se escondido em um cômodo do imóvel.
Quando a PM chegou ao prédio, os policiais fizeram contato com o locatário, que ainda estava no local. "Ele atendeu ao telefone e disse que já havia matado três e que se a polícia entrasse na casa ele iria atirar", afirmou o soldado Ernane Geraldo de Oliveira, do batalhão de Uberlândia.
Com a chegada dos Bombeiros, as vítimas que estavam presas no quarto foram resgatadas com uma escada colocada na janela. Em estado de choque, foram encaminhadas para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.
Em seguida, a Polícia invadiu a residência com duas equipes, uma no segundo andar da casa, para localizar outras vítimas e outra no primeiro andar para prender o suspeito.
"A polícia tentou negociar, mas ele não respondia, tentamos usar armas não letais para que ele se entregasse, até que ele efetuou disparos contra a viatura e foi preciso revidar. Diogo foi atingido e morreu no local", concluiu Oliveira.
Segundo informações da Polícia Militar, o locatário já havia sido preso no dia 11 deste mês por ameaçar a família do inquilino, mas acabou liberado pela Polícia Civil. O valor da dívida não foi apurado pela PM.
As informações são de Ney Rubens, do Terra

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