Passageiro, de 40 anos, seguia para Angola e faria escala em Paris.
Parentes reclamam do atendimento e dizem que mantém esperanças.
Aluizio Freire, Do G1 no Rio
O pai do mecânico de engrenagem Nelson Marinho, de 40 anos, foi um dos primeiros parentes de passageiro do vôo AF 447, Rio-Paris, a chegar ao Hotel Windsor Barra, na Zona Oeste, onde a companhia área montou uma área de atendimento.O advogado Nelson Marinho, que tem o mesmo do filho, estava revoltado com a falta de informação:“Estão brincando com as pessoas. É revoltante, não tem ninguém para dar informação. É muito triste, mas estamos com esperanças”, disse o advogado, de 66 anos.
Ele contou que o filho seguia para Angola e faria uma escala em Paris.
Segundo funcionários do hotel, os parentes que foram ao aeroporto Tom Jobim em busca de informações no deverão se transferidos para os quartos reservados na Barra, onde poderão ser atendidos.
O irmão de Nelson, Nilton, disse que a companhia área ligou para a casa da família pela manhã pedindo informações sobre os filhos do mecânico. Emocionado e chorando, Nilton disse que Nelson não tem filhos e é casado há 10 anos.
Nilton relembrou que, contrariando seu temperamento, Nelson estava muito carinhoso no domingo e, na despedida, lhe deu um forte abraço. "Ele não costumava fazer isso", disse chorando.
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