quinta-feira, 18 de junho de 2009

Delegado diz que vai pedir prisão preventiva de mulher de empresário

Juiz já havia expedido um mandado de prisão temporária de Alessandra.
Renato Biasotto foi morto a facadas na Barra da Tijuca, no sábado (13).

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª DP (Barra da Tijuca), afirmou, nesta quarta (17), que vai pedir a prisão preventiva de Alessandra Ramalho D’Ávila Nunes, suspeita pela morte de seu marido, o empresário Renato Biasotto. Ele foi morto a facadas num prédio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no sábado (13).

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Segundo a polícia, a prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco, salvo nos casos de crime considerado hediondo, quando o prazo sobe para 30 dias prorrogáveis. No caso da prisão preventiva, não há tempo limite. E para que ela seja decretada, são necessários indícios suficientes de autoria de um crime.

Mais cedo, o Ministério Público do Rio opinou contrariamente ao pedido de revogação da prisão temporária de Alessandra. O MP entendeu ser necessária a prisão temporária da suspeita, que está foragida.

Na última terça-feira (16), o juiz Sidney Rosa, titular da 3ª Vara Criminal da capital, havia determinado que o pedido de revogação da prisão de Alessandra fosse encaminhado, primeiramente, ao Ministério Público estadual para análise. Somente após o parecer do MP o juiz decidiria se mantém a prisão ou atende ao pedido da defesa.
A prisão temporária de Alessandra, pelo período de cinco dias, foi decretada no mesmo dia do crime, pela juíza Michelle de Gouvêa Pestana Sampaio, durante o plantão judiciário. O pedido foi formulado pela 16ª DP (Barra), que investiga o crime. Após o plantão, cópias do inquérito foram distribuídas para a 3ª Vara Criminal, que tem competência de Tribunal do Júri. A defesa alega que a dupla nacionalidade de Alessandra, nascida nos Estados Unidos, não é motivo para a decretação da prisão.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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