quinta-feira, 18 de junho de 2009

Acusado de chefiar milícia, Chico Bala tem prisão preventiva decretada

Outros três acusados de integrar milícia também têm prisões pedidas.
Advogado já entrou com pedido de habeas corpus.

Do G1, no Rio

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O ex-Policial Militar Francisco César Silva Oliveira, conhecido como Chico Bala, acusado de chefiar um grupo de milicianos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

A prisão foi decretada na quarta-feira (17). A denúncia, oferecida pelo Ministério Público do Rio, por intermédio da Promotoria de Investigação Penal de Campo Grande, foi acolhida pela 4ª Vara Criminal.

Além de Chico Bala, tiveram a prisão preventiva decretada Renato Silva Santos, Bruno de Brito Alves de Souza e Helton da Silva Torres. Os quatro foram denunciados pela prática do crime de quadrilha armada e pelo assassinato de Anderson Bengaly de Souza, no dia 30 de abril, no estacionamento do Supermercado Guanabara, em Campo Grande.

As investigações mostraram que o policial militar Renato Silva Santos efetuou os disparos, a mando de Chico Bala. O motivo do crime teria sido discordância no pagamento de taxas pelo transporte alternativo em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Ficou ainda demonstrado que Bruno de Brito Alves de Souza abordou a vítima e Helton da Silva Torres participou como motorista do grupo.

Habeas Corpus

O advogado de Chico Bala, Marcos Espínola, já entrou com um pedido de habeas corpus no TJ. Segundo Espínola, seu pedido vale tanto para a decisão da juíza Maria Angélica Guimarães, que decretou a prisão temporária no início do mês, quanto a prisão preventiva decretada nesta quinta.
Para o advogado, seu cliente estaria sofrendo constrangimento ilegal, além de ter o acesso ao processo dificultado. “Meu cliente está sendo impedido de se defender”, afirma Espínola, completando que Chico Bala é vítima do próprio sistema que “o usou no combate ao crime e hoje o caça”. Segundo o advogado, o pedido está sendo analisado pela desembargadora Eunice Ferreira Caldas.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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