Atriz morreu aos 75 anos em Irajá, subúrbio do Rio.
Ex-vedete foi eleita três vezes ‘certinha do Lalau’.
Do G1, em São Paulo
O corpo da atriz Anilza Leoni está sendo velado nesta sexta-feira (7) na Capela 2 do Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro. O corpo será cremado no domingo (9) às 13h15.
A atriz morreu aos 75 anos na tarde desta quinta-feira (6) no hospital do Irajá, subúrbio do Rio. Anilza sofria de um enfisema pulmonar, e deu entrada no hospital com problemas respiratórios. Ela estava se preparando para a estreia da peça “Mário Quintana – O poeta das coisas simples”.
Nascida em Laguna (SC), a atriz começou a carreira no Rio de Janeiro após se mudar para a cidade com a família. Descoberta em um baile de carnaval em 1951, trocou a datilografia pelo teatro ao ser apresentada a Renata Fronzi, que produzia espetáculos de revista – mudou também o nome, de Anilza Pinho de Carvalho para Anilza Leoni, em homenagem ao jogador de futebol Leônidas da Silva.
Apresentava-se escondida da família, até a mãe descobrir e tirá-la do palco puxando sua orelha no espetáculo “Zum zum”. A carreira seguiu apesar do conflito, e em 1953 ficou conhecida do grande público como uma das estrelas da revista “Carrossel de 53”, quando passou a ser uma das maiores vedetes do país.
Foi eleita por três vezes “certinha do Lalau” – lista de mulheres mais atraentes do ano, elaborada pelo jornalista e cronista Sérgio Porto (que também assinava Stanislaw Ponte Preta) – e estrelou chanchadas produzidas por Herbert Richers nas décadas de 50 e 60.
Também se aventurou na música, gravando compactos como “Sputnik” (de Mário Barcelos e Airton Coelho) e "Você fracassou” (de Ary Barroso), entre 1957 e 1960.
Estreou na TV na década de 60, participando do elenco para a novela “Gabriela”, baseada no romance do escritor baiano Jorge Amado e exibida pela TV Tupi. Em 1985 participou da novela “A gata comeu”, da Tv Globo, e em 1990 voltou à emissora no elenco de “Barriga de aluguel”.
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