quarta-feira, 15 de julho de 2009

Parentes de vítimas do voo 447 oficializam associação no Rio

Das 42 famílias de brasileiras, 23 ingressaram no grupo.
Familiares já haviam formado uma comissão.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1

Maarten (esq.) e Marinho (dir.) oficializaram a associação nesta quarta (15) (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)

Parentes dos passageiros brasileiros que morreram a bordo do voo 447 da Air France, que caiu no oceano no dia 31 maio, oficializaram nesta quarta-feira (15) a criação da Associação de Parentes de Vítimas do Voo 447, no Rio de Janeiro.

A associação, que começou com o apoio de 12 famílias, já conta com 23 associados, que representam as 42 famílias dos 58 passageiros brasileiros que estavam no voo. As pessoas que estiverem interessadas em compor a associação podem entrar em contato com o grupo pelo e-mail info@afvv447.org.

Antes de criar a associação, os familiares das vítimas já haviam formado uma comissão.

Ação no Ministério Público

A associação, que tem Nelson Marinho como presidente e Maarten Van Sluys como diretor executivo, pretende entrar com uma ação no Ministério Público e outra na Agência Nacional de Aviação Comercial (Anac), na próxima semana, pedindo para que as autoridades brasileiras acompanhem mais de perto as investigações sobre as causas do acidente.

De acordo com Marinho, as informações repassadas pela Air France para as famílias são cada vez mais escassas e desencontradas. Com a associação, as famílias brasileiras poderão estabelecer um intercâmbio para a troca de informações com outras associações criadas na França e na Alemanha.

"As famílias francesas também estão perdidas", disse o presidente da associação que voltou recentemente de Paris, onde esteve com parentes das vítimas francesas.

Missões básicas

Maarten frisou que a associação foi criada com três missões básicas: legitimar jurídica e administrativamente as reivindicações das famílias dos passageiros junto às autoridades; interagir com outras associações para melhor obtenção de informações a respeito do acidente; e criar condições para que sejam adotadas medidas imediatas para que não ocorram outros acidentes.

"Com a associação, buscamos não só mais informações sobre o acidente, como vamos buscar um melhor atendimento e apoio para as famílias e mais transparência nas informações", disse Maarten.

Ele ressaltou que a associação pretende conseguir do governo brasileiro maior apoio no que se refere à liberação de atestados de morte presumida - embora saiba que este trabalho só poderá ser feito depois que sete corpos que ainda estão no IML de Recife sejam identificados.

"Não vamos atuar diretamente na questão das indenizações. Isso ficará a cargo de cada família individualmente. Mas a associação vai ajudar no que for preciso para garantir o apoio psicológico e no atendimento às famílias. Como um grupo teremos mais força para reivindicar nossos direitos", disse Maarten, que, junto com Marinho, viaja na noite desta quarta-feira, onde vai encontrar com representantes da associação alemã.

G1 > Mundo

Um comentário:

Anônimo disse...

OI Tava passando poraqui e achei seu Blog legal.

Teve um Cientista que escreve uma teoria explicando acidentes desses tipos, se encontra na observações dele no final da teoria. Esse acidente se é parecido com o do Triângulo das Bermudas.

Link para teoria:

Leitura:

http://www.scribd.com/doc/16331957/Teoria-do-Triangulo-das-Bermudas

Download:

http://www.4shared.com/file/111224052/82504f2c/Teoria_sobre_o_Tringulo_das_Bermudas.html

Falou....