quarta-feira, 22 de julho de 2009

Maníaco sexual assusta moradoras de subúrbio do Rio

Segundo polícia, ele já teria estuprado 5 mulheres em Marechal Hermes.
Investigações indicam que o mesmo homem seria também assaltante.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

Um maníaco sexual tem assustado moradoras dos bairros de Marechal Hermes, Bento Ribeiro e Oswaldo Cruz, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, ele já teria estuprado pelo menos cinco mulheres, além de praticar assaltos na região. De acordo com as investigações, ele atua de carro, é magro, moreno, mede cerca de 1,75 m e teria entre 30 e 39 anos.

“De noite eu fico dentro de casa, com medo de ele me abordar, colocar dentro do carro e me levar”, disse uma moradora, que preferiu não se identificar. “Não tem hora, é de manhã, de tarde, de noite. Tem que pegar esse estuprador”, completou outra mulher.
O RJTV entrevistou algumas mulheres que chegaram a ser abordadas pelo suspeito, mas também não quiseram se identificar. “Eu percebi que ia acontecer alguma coisa, que ele ia me roubar e gritei pela vizinha. Ele foi saindo de mansinho, com a mão no casaco, escondendo a arma”, contou uma delas.
“Pensei que ele ia me estuprar, me levar. Mas ele pediu só minha bolsa e meu relógio”, disse outra vítima. “Pensei até que ele ia me jogar pra dentro do carro. Mas graças a Deus ele só encostou em mim e foi embora com a minha bolsa”, contou uma mulher.

Registros de estupros cresceu 24%

De acordo com dados do instituto de Segurança Pública, este anos o registro de estupros aumentou 24% em relação a 2008. Segundo as estatísticas, de janeiro a abril de 2009, foram 563 casos no estado, sendo 19 na região em que atua o maníaco.
“O que aumentou não foi a incidência criminal, mas o número de registros desses casos na polícia”, diz a delegada Marta Rocha, coordenadora das delegacias da mulher do Rio.

Cerca de 30 suspeitos já foram para a delegacia

“É fundamental que a mulher vença o medo e a vergonha e procure uma unidade policial pra fazer o registro de estupro. Ela vai permitir que a polícia tome as devidas providências para identificar e prender o autor. Quando a mulher chega a uma delegacia, ela ingressa num sistema de proteção, com atendimento psicológico, sistema médico diferenciado, que vai tratar de assuntos como a gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis”, completou a delegada.
Segundo a polícia, mais de 70 carros com as mesmas características do veículo do bandido foram checados, mas nenhum deles foi identificado. Ainda segundo investigadores, cerca de 30 suspeitos já foram levados para a delegacia, mas não foram identificados pelas vítimas, que não conseguiram anotar a placa do carro.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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