quinta-feira, 23 de julho de 2009

Policiais de São Gonçalo estão proibidos de remover baleados

Fim do falso auto de resistência

Uma decisão inédita pode acabar com os falsos registros de auto de resistência (morte de alguma pessoa em confronto com policiais), em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O Ministério Público, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros assinaram, recentemente, um acordo proibindo policiais de remover feridos no confronto para os hospitais.
A remoção de baleados em confronto com policiais para os hospitais da região passou a ser realizada pelo Corpo de Bombeiros. O policial que desrespeitar a norma, com a intenção de fraudar um auto de resistência, pode ter a prisão decretada. O acordo prevê, ainda, a preservação do local do suposto confronto para a realização de perícia.
— Alguns policiais, para desfazer o local do crime, levam cadáveres para os hospitais, como se fossem vítimas ainda vivas. Daí a importância de o Corpo dos Bombeiros realizar esse serviço — explicou Paulo Roberto Mello Cunha Junior.
Só nos últimos seis meses, o Ministério Público de São Gonçalo recebeu dez denúncias de falsos autos de resistência contra 20 policiais militares.
Além do promotor Cunha Junior, assinaram o acordo: o major Wagner Villares de Oliveira, subcomandante do 7º BPM (São Gonçalo); os delegados Jorge Luiz da Silva Veloso (74ª DP); Jorge Willian de Medeiros (73ª DP); Adilson Palácio (72ª DP); Paulo Henrique da Silva Pinto (Delegacia de Homicídios); delegado Rubens Eduardo da Costa Campos (CRPI); Walesca Garcez (Deam); Sérgio da Costa Henrique (ICCE) e Levi de Miranda (IML

Caso de Polícia - Extra Online

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