Ela teria dormido na casa dos pais e levado o bebê.
Mulher foi identificada por imagens da Rodoviária Novo Rio.
Do G1, no Rio, com informações do Bom Dia Rio
A polícia faz buscas nesta quinta-feira (23) para tentar localizar uma mulher, suspeita de ter roubado um bebê de um mês e meio no Centro do Rio. Segundo a assessoria da Polícia Civil, a mulher foi identificada por imagens da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária.
De acordo com o delegado José Luiz Duarte, titular da 1ª DP (Praça Mauá), a suspeita se aproximou da mãe da criança, que é camelô na Rua Uruguaiana, há cerca de duas semanas, dizendo que a prefeitura de Araruama, na Região dos Lagos, estaria oferecendo casas para pessoas que tivessem crianças pequenas.
Ainda segundo o delegado, a suspeita, a mãe e o bebê foram até Araruama para fazer o cadastro, mas não conseguiram e retornaram para o Rio. A sequestradora teria sido convidada a dormir na casa dos pais da criança. Quando acordaram, na sexta-feira (17), não encontraram mais o bebê.
A mãe da criança prestou queixa na delegacia. Os pais do bebê foram chamados nesta quinta à delegacia para fazer o reconhecimento da suspeita pelas imagens.
Suspeita de sequestro presa
Uma mulher suspeita de sequestrar um bebê dentro de um hospital de Itaperuna, no Noroeste do estado do Rio de Janeiro, foi presa em flagrante. Ela teria se passado por enfermeira e levado a criança para outro município.
A criança estava com a mãe em um quarto do Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, quando uma mulher vestida de branco disse que precisava levar o bebê para um exame de rotina.
“Foi um choque, inacreditável, na hora que falaram que ele tinha sido sequestrado. Você se prepara para tudo, menos pra isso”, conta o pai do bebê, Laudimar Borges.
A suspeita teria saído do hospital com o bebê e teria ido de táxi para Toiama, Zona Rural de Itaperuna. De lá, teria conseguido carona para o município de São José de Ubá. A polícia encontrou a falsa enfermeira na casa dela com o récem-nascido.
Presa em flagrante, a mulher foi levada para a delegacia em Itaperuna. De lá, ela será transferida para o presídio feminino em Campos, e se for condenada, pode pegar até seis anos de prisão.
“Ela me falou que está tendo leite. Provavelmente ela deve estar com uma gravidez psicológica. O estado emocional dela não deve estar muito bom, por isso eu acredito que ela tenha cometido esse crime“, disse o delegado Felipe Poyes.
O irmão da suspeita contou que a irmã é mãe de três filhos e passa por um momento difícil. Josimar disse que ela tem culpa, mas o hospital também deve ser responsabilizado.
“Ela tem que pagar o que ela fez, mas o hospital também tem que pagar. Como é que eles deixam uma mulher doente entrar lá dentro e raptar uma criança”, pergunta Josimar Souza.
A direção do hospital não quis se pronunciar sobre o caso e a criança já foi devolvida aos pais verdadeiros.
G1 > Edição Rio de Janeiro
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