sexta-feira, 17 de julho de 2009

Infectologista do Rio sugere tendas para atender pacientes de H1N1

Sem esquema especial haveria dificuldades para garantir assistência.
Mudança de perfil da população afetada também deve ser considerada.

Da Agência Estado

O infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski, sugere aos Estados e municípios que montem tendas para fazer triagem dos doentes, assim como foi feito em 2008 durante a última epidemia de dengue no Rio. "A partir do momento em que temos a transmissão sustentada, temos de melhorar as condições de atendimento, montando postos ou tendas para dar um fluxo maior, como foi feito na época da dengue", disse Migowski.

Para ele, com a constatação de que o vírus da gripe suína já circula no País contaminando pessoas que não viajaram para o exterior ou tiveram contato próximo com pacientes infectados, o governo terá dificuldades para garantir a assistência aos pacientes com suspeita da doença, caso não monte um esquema especial.

As secretarias municipal e estadual de Saúde do Rio informaram que a medida não está sendo cogitada no momento, mas não descartam o uso de tendas para dar informações à população, caso haja um aumento muito grande de procura na rede hospitalar.

As principais emergências particulares do Rio estão lotadas de pacientes com sintomas de gripe. Apesar de ser normal um aumento da procura nessa época do ano - porque o inverno aumenta o número de doenças respiratórias, entre as quais a influenza sazonal -, os hospitais particulares visitados pela reportagem estimam um crescimento de até 20% do número de atendimentos.

Vírus A (H1N1)

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