OAB faz nesta quinta conferência sobre segurança pública.
Massacre foi no dia 23 de julho de 1993.
Do G1, no Rio, com informações do Bom Dia Rio
A chacina da Candelária completa nesta quinta-feira (23) 16 anos. O massacre que chocou o país levantou na época a discussão sobre direitos humanos, e a violência no Rio - que ainda é um grande problema.
Esta semana, um estudo da Uerj revelou que o estado tem o maior número de adolescentes assassinados, em todo o país. Todo ano, desde a chacina, os movimentos sociais se unem para lembrar a data.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) faz nesta quinta-feira (23) uma conferência, às 10h, sobre segurança pública, e na sexta-feira (24) tem homenagem aos mortos. Um ato ecumênico será celebrado a partir das 9h na Igreja da Candelária, no Centro da cidade.
A chacina foi na madrugada do dia 23 de julho de 1993. Policiais militares executaram oito meninos que dormiam próximo à Igreja da Candelária.
Até hoje o motivo do massacre não foi esclarecido. Um dia antes, meninos de rua apedrejaram um carro da polícia porque um traficante que vendia cola de sapateiro tinha sido preso.
Outra causa possível foi o atropelamento da mulher de um policial que fugia de um arrastão cometido por menores. Um dos sobreviventes do ataque foi testemunha-chave do processo, em que quatro PMs foram condenados.
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