sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dois feridos em explosão aguardam vagas em hospital para queimados

Eles estão no Pronto Socorro de São Gonçalo; um em estado gravíssimo.
Duas pessoas morreram no acidente.

Cláudia Loureiro Do G1, no Rio

 

Dois homens que se feriram na explosão em um estaleiro em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, aguardam vagas no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), no Rio, para serem transferidos. Duas pessoas morreram no acidente.

Segundo a assessoria do Pronto Socorro Central de São Gonçalo, os pacientes são Claudemir Francisco de Lima e Jadir dos Santos Evangelista.

Claudemir tem 40 anos e está em estado gravíssimo. Ele teve 60% do corpo queimado e está internado no CTI, aguardando uma vaga no Souza Aguiar, no Centro, ou no Andaraí, na Zona Norte. Os dois hospitais são referência em tratamento para queimados.

O outro paciente, Jadir, está no setor de trauma do mesmo pronto socorro. Ele tem entre 25% e 30% do corpo queimado e seu quadro é estável. Jadir também precisa ser transferido para um CTQ.

Também ferido no acidente, Jorge Pereira da Silva foi levado para o Andaraí. Segundo a assessoria da unidade, ele tem 53 anos e está com 20% do corpo queimado. Seu quadro é estável e ele não corre risco de morte, mas segue internado sem previsão de alta.

Segundo o assessor da diretoria do estaleiro, um outro homem, identificado apenas como Bruno, também se feriu na explosão, mas foi atendido e liberado ainda na quinta-feira (16). Ele estaria visitando a empresa no momento do acidente.

Dois mortos na explosão

Duas pessoas morreram na explosão. Um homem identificado apenas como João Batista, que estava internado no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul, faleceu nesta sexta-feira (17), por volta das 8h, segundo a Secretaria municipal de Saúde. Ele chegou ao hospital em estado gravíssimo com múltiplas queimaduras pelo corpo. 

A outra vítima, Marco Antônio Lima da Costa, faleceu na quinta. 

O acidente

A explosão aconteceu em uma balsa atracada no estaleiro da empresa que administra o local. Uma mancha de óleo se espalhou pela Baía de Guanabara, e barreiras foram montadas para conter o avanço do combustível.

Nesta sexta feira, biólogos do Instituto Estadual do Ambiente monitoram a área. A embarcação ficou bastante danificada com a explosão.
A Marinha abriu inquérito para investigar a explosão. O laudo com as causas do acidente deve ficar pronto em 30 dias. 

G1 > Edição Rio de Janeiro

Nenhum comentário: