sexta-feira, 14 de março de 2008

Suspeitos receberiam R$ 15 mil por execução de médico

Segundo a polícia, dupla afirmou que teria sido contratada para matar vítima.Crime ocorreu na Tijuca e duas mulheres foram atropeladas durante perseguição.

Do G1, no Rio

Os dois homens que confessaram ter matado a tiros o médico Carlos Alberto Peres de Miranda, de 56 anos, na manhã desta sexta-feira (14), na Tijuca, Zona Norte do Rio, iriam receber R$ 15 mil pela execução. A informação foi dada por eles à polícia, que investiga o crime. Para o delegado Walter Alves de Oliveira, o caso ainda está nebuloso. Segundo ele, Ulisses Matheus de Castro, de 23 anos, e Leandro Rosa da Silva, de 26, afirmaram que foram contratados por uma pessoa para executar o crime.

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“Já estão sendo ouvidas pessoas da família do médico e todas as pessoas que podem esclarecer o caso”, explicou o delegado titular da 19° DP (Tijuca), de onde os presos serão levados para a Polinter.

O médico foi assassinado quando estava em um Peugeot 405, na Rua Andrade Neves, na Tijuca. Segundo o tenente-coronel Ruy Louri, comandante do 6º BPM (Tijuca), a patrulha que estava na mesma rua ouviu o disparo de três tiros e foi em direção ao local. A dupla, que estava em uma moto, atirou então contra os policiais.

Houve troca de tiros e um dos suspeitos caiu da moto e foi preso pela polícia. Com ele foi apreendida uma pistola. O segundo suspeito escapou e outros carros da PM foram então acionados para fechar o cerco ao fugitivo. Segundo o RJTV, o corpo do médico chegou a ficar nove horas no local.

Empregada doméstica já teve alta do hospital
Durante a perseguição, que terminou com a prisão do segundo envolvido, na Praça Saens Peña, duas pessoas foram atropeladas. A empregada doméstica Maria Cleusa dos Santos, de 60 anos, foi encaminhada para o Hospital do Andaraí após sofrer deslocamento do ombro e do fêmur direito. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, ela já teve alta, após passar por exames.
A outra vítima do atropelamento, uma adolescente, foi atendida pelos bombeiros. Ela foi conduzida pelos pais para atendimento particular. Segundo os bombeiros, a jovem teria sofrido arranhões na perna.
Segundo Louri, no momento da prisão os dois afirmaram que a morte do médico havia sido encomendada por um comerciante e que Miranda seria perito do INSS. O Ministério da Previdência, no entanto, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o médico não é perito do INSS, nem funcionário.

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