sexta-feira, 28 de março de 2008

Interditado prédio no Centro onde produto químico vazou

Defesa Civil informou que não há condições de trabalho no local.
Na quinta, 75 pessoas passaram mal; cheiro ainda é forte.

Do G1, no Rio entre em contato

O prédio no Centro do Rio, onde na noite de quinta-feira (27) dezenas de pessoas passaram mal, foi interditado nesta sexta-feira (28) pela Defesa Civil. Segundo o coronel João Carlos Mariano, coordenador da Defesa Civil municipal, ainda há risco para funcionários. Mas há a possibilidade de o prédio ser liberado já na manhã de sábado (29).

Saiba mais

Os bombeiros tiveram que retornar ao prédio nesta manhã, porque as pessoas ainda diziam sentir um cheiro forte de uma substância química. Algumas chegaram a ser atendidas por ambulâncias.

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, 47 pessoas com sintomas de intoxicação deram entrada na noite de quinta no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. O Samu informou que atendeu 28 vítimas do acidente que foram encaminhadas ao Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio. No total, 75 pessoas foram internadas por causa acidente.

A assessoria da Secretaria municipal de Saúde afirma que as vítimas que deram entrada no Souza Aguiar já receberam alta. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das pessoas encaminhadas ao Miguel Couto.

Nota da empresa

Em nota divulgada à imprensa, a Telesoluções Telemarketing LTDA, que funciona no prédio onde as pessoas sentiram sintomas de intoxicação, disse que aplicou cloro nas áreas externas da empresa na quinta-feira.

De acordo com a nota, uma pequena quantidade do produto foi parar nos dutos de ar-condicionado do prédio. “O problema foi imediatamente identificado, tendo a Telesoluções acionado o Corpo de Bombeiros, que sugeriu a evacuação do prédio, o que foi prontamente acatado”, diz o comunicado.
A empresa informou ainda que nesta sexta somente um salão da empresa apresentava “anormalidade”. “Após a chegada do Corpo de Bombeiros houve o atendimento de cerca de 50 empregados, em sua maioria com crise nervosa e, visando evitar tumultos, a Telesoluções, mesmo não havendo qualquer risco de intoxicação, decidiu liberar todos os funcionários do turno da manhã”, disse a nota.
A empresa ressaltou que não houve contaminação com cloro ou com qualquer outro produto em sua caixa d'água e nem no encanamento do prédio.

Intoxicação

De acordo com informações dos bombeiros, um funcionário estaria limpando a caixa d'água do edifício quando deixou cair a substância, ainda não identificada, no sistema de refrigeração, na noite de quinta-feira (27).
Quatro carros e três ambulâncias dos bombeiros e quatro do Samu auxiliaram no atendimento às vítimas. A área ao redor do prédio foi isolada pelo Corpo de Bombeiros.
A polícia afirmou que apenas um laudo da perícia poderá confirmar que tipo de produto causou a intoxicação nos funcionários. O caso foi encaminhado para a 1ª DP (Praça Mauá).

Um comentário:

Anônimo disse...

ANDRE AUGUSTO LISBOA

NAO FOI ISSO QUE ACONTECEU
FALO POR SER FUNCIOMARIA DO LOCAL E TER SOCOORIDO AS VITIMAS JUNTOS COM OS OUTRAS PESSOAS
NAO QUERIA QUE DEIXASENOS A OPERAÇAO E DUAS COORDENADORAS NAO QUERIA DEIXA OS OPERADORES SAIR,

NAO FOI A PRIMEIRA VEZ QUE ISSO ACONTECE@!