sábado, 2 de janeiro de 2010

Prefeitos da Baixada discutem ações de combate às enchentes

chuvas

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, reúne-se neste domingo, a partir das 9h, com os prefeitos da Baixada Fluminense, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Defesa Civil e das secretarias estaduais do Ambiente e Assistência Social, para definir ações para a região, castigada pelas chuvas.

O grupo também vai vistoriar os rios, principalmente trechos do Botas, Sarapuí e Iguaçú. O encontro será na sede do Consórcio do Projeto Iguacu, na Rodovia Presidente Dutra, em Belford Roxo.

Nesta sexta-feira, com a melhora do tempo, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do

Ambiente, puderam começar a realizar os reparos nos dois pontos do dique da lateral esquerda do Rio Iguaçu que romperam na última quinta-feira, nas localidades de Amapá e Cidade dos Meninos. Outras duas equipes então trabalhando na abertura controlada dos Diques do Pilar, em Duque de Caxias, e Oteiro, em Belford Roxo.

– São quatro equipes e mais de 50 equipamentos entre maquinas e caminhões envolvidos nos consertos. A preocupação é restabelecer as condições dos diques antes de eventuais novas pancadas de chuvas – disse o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, que também acompanha a secretária Marilene Ramos na vistoria às obras do Projeto Iguaçu. Ele determinou a abertura controlada dos diques para facilitar o escoamento. A medida fez o nível das águas baixar.

Firmino explica que os três bairros (Pilar e Amapá, em Caxias e Lote XV, em Belford Roxo) estão localizados em áreas muito baixas, e naturalmente, ficam mais vulneráveis com a ocorrência de chuvas fortes. Os diques existem para controlar o volume das águas dos rios evitando as enchentes nessas áreas mais baixas. Quando há um rompimento, essas áreas que estão abaixo do nível dos rios e já ficam alagadas, recebem um volume ainda maior de águas que só esgotam com o fim das chuvas.

O temporal que caiu na região de quinta para sexta foi muito intenso. Em menos de 24 horas – das 18h do dia 30 até às 16h do dia 31 – choveu 220 milímetros. Mesmo assim nas áreas onde as obras do Projeto Iguaçu já passaram, como Nilópolis e Mesquita, não foram verificados maiores problemas.

Projeto Iguaçu

O projeto conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), e consiste numa série de intervenções estruturadoras nas bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.

O objetivo é evitar a reincidência dos fatores de desequilíbrio ambiental nas cidades de Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias, e em bairros da Zona Oeste do Rio, como Bangu e Senador Camará.

Os trabalhos envolvem a remoção de famílias que vivem às margens dos rios, dragagem das calhas, recomposição e tratamento dos corpos hídricos e urbanização das áreas do entorno com o reflorestamento e construção de parques fluvias.

A primeira etapa do programa começou em junho de 2007 e vai até outubro de 2010. Cerca de 500 famílias, das três mil que vivem às margens dos rios, foram retiradas até agora. Nesta fase o investimento é de R$ 270 milhões. As obras estão com 40% das intervenções concluídas nessa primeira fase, foi retirado 1,7 milhão de toneladas de lama e lixo dos rios, além de 15 mil pneus.

Casos de Cidade - Extra Online

Um comentário:

Unknown disse...

Não precisa ser nenhum engenheiro para ver que estão fazendo besteira, no meu caso eu moro a 30 anos no Vale do Ipê em Belford Roxo, sofri com estas 2 ultimas enchentes, na minha casa nunca tinha entrado água as obras estão sendo feita errada o Rio Iguaçu esta perdendo força as obras tem que ser feita do destino para a origem ou seja no começo da Bahia da Guanabara para o seu local de origem, com o alargamento e limpeza nos locais onde está sendo feita as obras vai sobrecarregar a saída que já é um funil, imagina a Av. Brasil, Ponte Rio Niterói recebendo mais carro, perto da rodoviária não suporta e causa engarrafamento, resolvendo a saída na rodoviária a Av. Brasil e a Ponte fica tudo certo.