segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Artefato encontrado na Av. das Américas era uma bomba artesanal, diz polícia

Rio - Policiais do Esquadrão Antibombas informaram, nesta segunda-feira, que o artefato encontrado na Avenida das Américas, na altura da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, era de fabricação artesanal e não uma granada como denúncias apontavam. O explosivo, que tinha nome de uma facção criminosa inscrito, foi levado para a sede da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Policial retira artefato da rua na Avenida das Américas | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Na madrugada desta segunda-feira, dois bandidos morreram e um acabou preso após perseguição e intensa troca de tiros com policiais do 31º BPM (Barra da Tijuca) no entrocamento das Avenidas das Américas com Salvador Allende, em frente a um shopping da Barra. Quatro pessoas de uma mesma família, que estavam em um táxi, ficaram no meio do fogo cruzado.

A perseguição aos bandidos teve início na Linha Amarela. Os três criminosos estavam em um Pegeout vermelho roubado. Houve um cerco policial. Os bandidos abandonaram o carro na altura do número 6.800 da Avenida das Américas. Em meio ao tiroteio, eles correram até a Avenida Salvador Allende, onde passaram a abordar outros veículos para a fuga.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Os criminosos estavam em um Pegeout vermelho roubado. A  perseguição dos PMs teve início da Linha Amarela | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Armados com pistolas e uma granada, eles abordaram um táxi Meriva. O motorista e outros quatro pessoas de uma mesma família foram obrigados a abandonar o veículo. Um dos bandidos morreu dentro do táxi.

O outro foi baleado e morreu ao tentar pular a cerca do shopping, que teve uma porta atingida pelos disparos. O terceiro bandido, identificado pela polícia como Luis Eduardo dos Santos, de 21 anos, foi preso após se esconder em um terreno baldio. Ao lado do Pegeout foram encontrados uma pistola.

Taxista: "Pensei que fosse morrer"

O taxista da cooperativa Cootramo, que preferiu não se identificar, contou que os bandidos colocaram uma pistola em sua cabeça e ameaçaram os passageiros, quatro pessoas de uma família, que chegavam do Rio Grande do Sul. O motorista chegou a entrar em luta corporal com um dos criminosos.

"Eles abordaram o carro e bateram com as pistolas no vidro. Estavam acuados por causa do tiro cruzado. Pensei que fosse morrer. Entrei em luta corporal com um deles, antes de sair do carro.

Foi um milagre. Graças a Deus ninguém foi atingido pelos disparos", contou o taxista, que trazia a família do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

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