Segundo o hospital, policiais também vigiam a entrada do CTI.
Marco Lira levou doi tiros; um no abdômen e outro na perna esquerda.
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Uma viatura da Polícia Militar fez escolta neste domingo (13) em frente ao Hospital das Clínicas de Niterói (HCN), na Região Metropolitana do Rio, onde o presidente da Viradouro, Marco Antônio Lira de Almeida, de 43 anos, continua internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
O sambista foi atingido com dois tiros na tarde de sexta-feira (11) próximo à quadra da escola de samba niteroiense.
A escolta é considerada normal pela direção do hospital. Marco Lira é advogado e inspetor da Polícia Civil. O policiamento é feito pelo 12º BPM (Niterói).
Neste domingo, o hospital informou que o quadro de saúde de Marco Lira permanece estável, mas ainda não há previsão de alta.
Marco Lira foi baleado no abdômen e na perna esquerda, pouco abaixo do joelho. Na noite de sexta, ele passou por uma cirurgia para reparação de lesões no intestino. De acordo com o hospital, onde o paciente deu entrada às 15h30 no setor de emergência, os dois tiros foram transfixantes - entraram e saíram do corpo da vítima.
O hospital informou ainda que a perna atingida não tem comprometimento ósseo. Na escola de samba em Niterói, a ordem é continuar normalmente com a preparação para o desfile do domingo de carnaval.
O sogro do presidente da escola de samba Unidos do Viradouro, disse, em entrevista à rádio CBN, que Marco Lira foi baleado depois de reagir a uma tentativa de assalto quando deixava a quadra da escola no Barreto, em Niterói, na tarde de sexta-feira.
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Segundo Gutenberg Dias de Souza, Marco foi socorrido por pessoas que passavam pelo local e levado para o Hospital de Clínicas, no Centro do município.
Marco Lira assumiu a presidência da Viradouro em 2006, depois da morte do então presidente Monassa. Além de presidente da agremiação niteroiense, Lira também é policial civil e presidente do diretório municipal do PTB. Ele está à frente da Viradouro há três anos, desde a morte de José Carlos Monassa, em agosto de 2005.
A polícia informou que ainda não tem pistas dos autores dos disparos que atingiram o presidente da Viradouro. O caso está sendo investigado pela delegacia do Centro de Niterói, onde Marco Lira - que é inspetor da Policial Civil - é lotado.
Segundo a 76ª DP (Niterói), Marco Lira teria confirmado a versão do sogro, da qual ele teria sido vítima de uma tentativa de assalto. O delegado responsável pelo caso disse que quer ouvir o presidente da Viradouro para definir que linha de investigação a polícia vai adotar.
Os policiais estiveram nas ruas próximas os local do crime, mas não encontraram pistas.
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