Divulgada foto de suspeito de tentar assaltar Lídio Toledo Filho
Segundo hospital onde está internado, o ortopedista está paraplégico.
Diretor do DPC diz que crime já está esclarecido e pede ajuda da sociedade.
A polícia do Rio divulgou nesta quinta-feira (3) fotos e nomes dos dois suspeitos que teriam atirado contra o carro do médico ortopedista Lídio Toledo Filho, 35 anos, e sua esposa no Alto da Boa Vista, Zona Norte do Rio, na noite de réveillon. Um menor de 15 anos foi preso na tarde de terça (2) e teria confessado sua participação no crime.
Segundo o Hospital Samaritano, onde está internado, Lídio está paraplégico. Entretanto os médicos não souberam informar, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital, se a paraplegia de Lídio é irreversível ou momentânea.
O delegado da 19ª DP (Tijuca), Walter Alves de Oliveira, explicou que quem atirou contra o casal foi Alan de Assis Mendes, 25 anos. Ele seria o motorista da moto que abordou o carro das vítimas.
Rafael Silva de Oliveira, 23 anos, estaria na garupa. Ainda segundo o delegado, quando o médico tentou escapar do assalto o carro teria empurrado a moto no chão e arrastado os dois criminosos, que conseguiram se levantar e fugir a pé. Antes, porém, Alan teria feito os disparos com a intenção de matar.
“Assim que forem presos eles ficarão a disposição da Justiça. Provavelmente vão responder por tentativa de roubo”, informou o delegado que também disse que os envolvidos não têm passagem pela polícia.
Além dos três, a polícia investiga a participação de um grupo de criminosos. Eles teriam ido ao local buscar a moto e limpar a área antes da chegada da polícia. Por meio de denúncias, os agentes conseguiram localizar a moto na casa da tia do Rafael, na comunidade de Catrambi, no Morro do Borel.
No momento da apreensão, o menor estava por perto e sua atitude levantou suspeitas. Segundo o delegado, ele confessou a participação e teria sido o responsável por abastecer a moto e avisar se a área do crime estaria sem policiamento para Alan e Rafael.
Para o diretor do Departamento de Polícia da Capital (DPC), Sérgio Caldas, o crime já está esclarecido. Ele pede a ajuda da sociedade para que os suspeitos sejam localizados.
“Através do Disque-Denúncia esperamos que a sociedade nos dê elementos que nos possibilite encontrá-los. Temos que tirar esses rapazes das ruas”, falou Caldas.
Número do Disque Denúncia: 21-2253-1177
Sobre a questão dos pardais eletrônicos facilitarem a ação dos criminosos, Caldas declarou que não cabe a polícia julgar se a localização dos pardais é ou não correta. Ele reconhece, no entanto, que a redução da velocidade favorece o crime.
“A existência do pardal não cabe a nos avaliar se está bem ou não colocado. O fato da vítima ter diminuído a velocidade favoreceu a criminalidade. Os criminosos se aproveitam da redução nesses casos”, disse.
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