quinta-feira, 6 de agosto de 2009

‘O susto foi grande’, conta avô de bebê com suspeita de nova gripe

Menino de 4 meses recebeu alta e continua tratamento em casa.
Criança ficou internada por 3 dias em centro de acolhimento.

Alícia Uchôa Do G1, no Rio

Foto: Pablo Jacob / Ag. O Globo

Luis Cláudio Gomes e o neto Caio Alexandre: alta depois de 3 dias (Foto: Pablo Jacob / Ag. O Globo)

“O susto foi grande”, diz, aliviado, o comerciante Luís Cláudio Gomes, de 45 anos. Na última quarta-feira (5), o neto Caio Alexandre, de 4 meses, recebeu alta depois de ficar três dias internado com suspeita da nova gripe. Com a melhora da criança, o tratamento, segundo recomendação médica, continua em casa.

“Vê-lo no colo da mãe, rindo na porta do hospital foi uma felicidade. Foi como se ele estivesse nascendo de novo”, lembra Luís Cláudio, coruja do único neto. Ele conta que apesar de o resultado do exame ainda não ter saído, por ser se grupo de risco, o bebê foi atendido como se tivesse a doença.

Tratamento continua em casa

"Como ele respondeu bem ao antiviral, não tem mais febre, os médicos acharam mais prudente continuar o tratamento em casa, porque no hospital havia crianças com a gripe confirmada”, conta.

Segundo Luís Cláudio, no hospital havia pelo menos outras oito crianças na mesma situação do neto. “O atendimento foi ótimo, mas infelizmente o hospital não tem espaço para separar, na pediatria, crianças com gripe e com outros problemas”, ressalta.

Primeiros sintomas

A angústia da família começou no domingo, quando Caio começou a tossir e teve 38ºC de febre. Um antigripal foi medicado em casa, mas, com a insistência da febre no dia seguinte, ele foi levado a uma clínica particular. Lá ele fez exames e foi encaminhado ao Centro de Acolhimento do Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio do Rio.
“Quando chegamos ao hospital, repetiram os exames de raio-X, sangue e urina, e ele ficou internado. A febre já estava em quase 39ºC”, detalha o avô. Em casa, conta ele, Caio continua tomando o antiviral, antibiótico e, em caso de febre, dipirona.

“Quando alguém chega da rua, tem que ir direto pro banheiro lavar as mãos e o rosto e compramos álcool”, diz ele, que redobrou os cuidados.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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