sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Nova testemunha muda investigação sobre desaparecimento de engenheira

Testemunha disse que viu carro da vítima cair no Canal do Joá.
PM fez ação nesta sexta (7) para achar local onde ela teria sido enterrada.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

0,,14994862,00 

Uma testemunha de um inquérito militar do 31ª BPM (Barra da Tijuca), que investiga o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro, contou que viu o carro dela cair nas pedras do Canal do Joá.
Nesta sexta (7), policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realizaram uma operação para localizar um cemitério clandestino na Rocinha, na Zona Sul do Rio, onde estaria o corpo da engenheira.

Segundo a testemunha, logo após ver o carro cair, ele e os amigos pegaram pranchas de surf para atravessar o canal. Na ocasião, eles viram um homem saindo do carro e correndo em direção ao Túnel do Joá.

Rocinha

A testemunha revelou ainda que alguns amigos que moram na Rocinha, na Zona Sul, teriam visto Patrícia na comunidade no dia que ela sumiu. Ela estaria em um carro acompanhada de um homem.

Os amigos da testemunha contaram ainda que, na ocasião, uma outra pessoa mandou Patrícia sair do carro, e mandou o homem que estava com ela fugir com o veículo.

Ainda de acordo com a testemunha, um dos amigos teria dito ainda que, uma semana depois, encontrou o corpo de uma mulher loira, no meio da Floresta da Tijuca, com as mesmas roupas que Patrícia usava.

Promotor discorda de investigação

A reportagem do RJTV conversou por telefone com o promotor Homero de Freitas, que denunciou os quatro policiais militares envolvidos no caso. Ele disse estar convicto de que os PMs atiraram no carro da engenheira e depois sumiram com o corpo.

Para o promotor, a Policia Militar não poderia sequer conduzir uma investigação paralela sobre o desaparecimento de Patrícia. 

A Secretaria de Segurança confirmou que o 31º BPM abriu um inquérito para investigar o envolvimento de PMs do batalhão no desaparecimento de Patrícia Amieiro. Segundo a Secretaria, este é um procedimento padrão quando há indícios de crimes militares.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Nenhum comentário: