Marilene Ramos disse nesta terça (4) que empresa subestimou acidente.
Análise mostra que não houve alteração na qualidade da água, diz CSN.
Do G1, no Rio
A secretária de estado do Ambiente, Marilene Ramos, disse nesta terça (4) que considerou “lamentável” o vazamento registrado em Volta Redonda, no Sul Fluminense, causado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
A secretária disse que a empresa subestimou o acidente – o segundo registrado em 40 dias. De acordo com ela, a CSN só se pronunciou quase 48h após o vazamento ser registrado.
Marilene informou que foi a Volta Redonda participar da coleta de amostras. Ela ressaltou que a CSN será multada. O valor pode chegar a R$ 50 milhões.
Primeiras análises
A CSN informou, por meio de sua assessoria, que não vai se pronunciar sobre as declarações da secretária.
No entanto, a companhia informou os resultados das primeiras análises mostram que não há alteração na qualidade da água. De acordo com a assessoria da CSN, o material ficou pronto no início da noite desta terça e já foi enviado aos órgãos competentes. A coleta no Rio Paraíba foi feita em dois pontos: antes e depois da Usina Presidente Vargas, extensão onde a mancha foi localizada.
Técnicos colheram amostras
Técnicos e autoridades do Instituto estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria estadual do Ambiente do Rio, foram nesta terça a Volta Redonda, no Sul Fluminense, para colher amostras de água do Rio Paraíba do Sul, atingido por um vazamento causado pela CSN.
O objetivo dos técnicos é analisar os impactos ambientais causados pelo derramamento. Após o resultado das amostras, a CSN pode receber multas por dano ao meio ambiente e por não ter notificado o Inea sobre o vazamento.
Segundo o órgao estadual, moradores de Pinheiral, também no Sul Fluminense, denunciaram o vazamento numa tubulação, que teria começado no domingo (2).
CSN diz que vazamento está controlado
A CSN informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que uma equipe está no local monitorando a mancha de óleo e que o vazamento está controlado. Segundo a companhia, barreiras de contenção foram instaladas para evitar que o material se espalhe, mas ainda não há informações sobre a origem e a dimensão do vazamento.
Leia abaixo a nota da empresa divulgada nesta terça-feira:
"A CSN informa que o vazamento de óleo carboquímico na Usina Presidente Vargas já foi estancado durante esta madrugada e está controlado. Imediatamente após o início do vazamento, a empresa reforçou ações de contenção, com a instalação de barreiras adicionais àquelas instaladas de forma preventiva e permanente com este objetivo. As novas barreiras foram colocadas e mantidas no Rio Paraíba do Sul, na altura do emissário principal da Usina, para impedir que o óleo ainda remanescente se encaminhe para o rio".
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