quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cremerj vai investigar caso dos bebês com braço deformado em parto

polêmica em Caxias

O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) abriu sindicância para apurar as denúncias de quatro mães que acusam médicos do Hospital Moacyr Rodrigues do Carmo de terem deformado o braço esquerdo de seus bebês durante o parto. A unidade é administrada pela Prefeitura de Duque de Caxias. As denúncias foram registradas na 59ª DP (Centro de Caxias).

Mesmo sem ter sido procurado pelas vítimas, o Cremerj decidiu abrir a investigação. O Conselho já solicitou esclarecimentos ao hospital, além dos prontuários dos quatro bebês que teriam ficado com problemas no braço após o parto. O Cremerj, entretanto, não estipulou prazo para o fim da sindicância.

Nesta terça-feira, as mães dos bebês contestaram a nota da Prefeitura de Caxias que dizia que as crianças saíram do hospital “sem apresentar limitação de movimentos e, meses depois, aparecem com problemas no braço, o que pode ter acontecido posteriormente”.

Eu tenho um documento assinado por uma pediatra do hospital, encaminhando minha filha para um ortopedista, dois dias depois do nascimento. O documento diz que “o recém-nascido não movimenta MSE” (membro superior esquerdo). Como eles têm a coragem de tentar jogar a culpa para a gente? — indagou a professora Roberta da Silva Martins, de 23 anos, que deu à luz Júlia Beatriz no dia 19 de junho.

A Prefeitura de Caxias também abriu inquérito administrativo para apurar as denúncias, num prazo de 30 dias. Anteontem, a prefeitura informou que “apenas o filho de Clemilda de Oliveira Ribeiro apresentou uma distorcia de ombro (uma lesão no membro). Com relação aos outros, não há indicação de anormalidades nos exames feitos nos bebês após o parto, nos prontuários, nem relato de obstetras e de pediatra nesse sentido, bem como reclamação das mães”.

Casos de Cidade - Extra Online

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