segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Médicos retiram sedação de professora ferida por pedrada

Ciléia Cordeiro passará por uma avaliação neurológica.
Carro foi atingido numa tentativa de assalto na Linha Amarela.

Do G1, no Rio

Foto: Arquivo pessoal

Ciléia Cordeiro está em coma após seu carro ser atingido por uma pedra (Foto: Arquivo pessoal)

Os medicamentos que mantinham sedada a professora de educação física Ciléia Cordeiro, de 27 anos, atingida no rosto por um bloco de concreto numa tentativa de assalto na Linha Amarela, no Rio, no dia 5 de setembro, foram suspensos e ela deve sair do coma induzido.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde Ciléia está internada, foi realizada uma traqueostomia, procedimento que dará à professora uma respiração mecânica prolongada.

Ainda de acordo com a assessoria do hospital, ela passará por uma avaliação neurológica.

Marido pediu justiça

O marido da jovem, Marcos Cordeiro, que também é professor de educação física, contou que a mulher estava saindo da Barra da Tijuca, indo visitar a irmã em Macaé, no Norte Fluminense, quando tudo aconteceu.

“Eram 7 da manhã. Soube praticamente na hora. No carro havia um casal amigo e ele estava no telefone com outro amigo em comum. Ele ouviu gritos e palavras como assalto, pedra, e a gente foi correndo para lá”, lembra ele.

Ao ver que a professora havia sido ferida, o amigo que estava no banco do carona segurou o volante e conseguiu levar o carro até um ponto mais à frente, evitando um acidente.

De acordo com a polícia, o pedaço de concreto jogado parecia com um resto de obra.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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