sábado, 1 de agosto de 2009

Sarney teria vendido terras compradas de comerciante morto

Brasília - O presidente do Senado José Sarney teria comprado terras de um comerciante morto cinco anos antes, segundo informações da edição deste sábado do jornal Folha de S.Paulo. O comerciante Antônio Joaquim de Araújo Mello morreu em 12 de dezembro de 1996, mas em junho de 2001, segundo o jornal, o seu nome consta em registros do cartório de Luziânia como vendedor de parte do sítio São José do Pericumã, propriedade do senador Sarney.
O comprador do sítio teria sido Wanderley Azevedo, ajudante de ordem de Sarney. A área de 33,88 hectares foi incluída em um compromisso "de compra e venda" em 2002, na qual houve negociação do sítio com a empresa Divitex, da qual Sarnye é acionista. O negócio pode configurar crime de falsidade ideológica e estelionato, segundo a Folha. Se o objetivo da negociação era fugir de impostos ou ocultar a origem dos recursos, os envolvidos podem responder por sonegação e lavagem de dinheiro.
Registros levantados pelo jornal indicam que Wanderley teria sido dono da fazenda até 2007, quando teria passado o registro para a Divitex por R$ 40 mil. Segundo reportagem do jornal, entretanto, Sarney teria negociado a fazenda em 2002 por R$ 3 milhões.
Wanderley teria dito à Folha que seria o dono de fato das terras, não Sarney. Questionado por que o senador negociou a área como se fosse dele, Wanderley levantou a possibilidade de a Divitex ter cometido um erro.

As informações são do Terra

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