quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Deputada e vereador trocam acusações de perseguição e ameaça de morte

Cidinha Campos diz que Cristiano Girão teria plano para matá-la e ao filho.
Vereador nega, rebate as denúncias e pede rigor na apuração da polícia.

Do G1, no Rio

A Secretaria de Segurança Pública vai investigar as acusações da deputada Cidinha Campos (PDT) de que estaria sendo ameaçada de morte pelo vereador Cristiano Girão (PMN). Nesta quarta-feira (5), a parlamentar vai depor na Delegacia de Homicídios para esclarecer as denúncias. O vereador negou as acusações.

O presidente da Assembléia Legislativa (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), enviou ofícios ao governador Sérgio Cabral e ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, solicitando proteção para a deputada e seu filho, Ricardo Campos Strauss, que estariam sendo ameaçados de morte pelo vereador.
Picciani encaminhou o pedido logo depois da denúncia feita em plenário pela própria deputada, na terça-feira (04). Cidinha disse que recebeu a informação de que o vereador, suspeito de pertencer a milícia, está tramando sua morte e a de seu filho quando ambos forem a Búzios.
"Já existe um levantamento de que lá é mais fácil me matar. Aliás, já conhecem até minha casa. A pessoa que veio aqui descreveu minha casa, o lugar onde ela está, como é feito tudo", relatou.
Segundo a deputada, o motivo do crime seria sua atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou a atuação das milícias do estado. "Ele acha que eu peguei muito pesado com ele na CPI das Milícias", disse Cidinha, lembrando que Girão foi denunciado pelo Ministério Público.

O vereador respondeu às acusações por uma nota oficial:

“O Vereador Cristiano Girão, através de sua Chefe de Gabinete e Assesssora Jurídica, Drª Regina Notini, em resposta a declaração prestada pela Deputada Estadual Cidinha Campos, esclarece que nunca ameaçou a deputada e nem seu filho,  e exige do Secretário de Segurança, Dr. José Mariano Beltrame, rigor na apuração da acusação feita pela deputada, pois vem sofrendo perseguição política por parte da deputada desde da instauração da CPI das Milícias, inclusive tendo sido acusado pela deputada de assassino em seção da CPI das Milícias. Por fim, se coloca

G1 > Edição Rio de Janeiro

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