Marcelo Gomes - Extra
Após um mês de investigações, policiais da 52 DP (Nova Iguaçu) prenderam ontem a jogadora de futebol Mônica Amorim, de 18 anos, em Nova Iguaçu. Acusada de assassinar a facadas o topiqueiro Ronald Teixeira Guimarães, de 42, no dia 8 de maio, ela confessou o crime. Mônica - atleta inscrita na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) - foi indiciada por latrocínio (roubo seguido de morte) e teve a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça.
O crime ocorreu na casa de Ronald, em Nova Iguaçu. Mônica - que atua no time Califórnia, daquela cidade - disse à polícia que costumava participar de orgias no local. Segundo a jogadora, naquela noite, a vítima não teria permitido que saísse, escondendo as chaves. Revoltada, ela esperou o topiqueiro dormir e o atacou com golpes de faca na cabeça e pelo corpo, além de decepar uma das mãos dele.
Versão questionada
- Não acreditamos nesta versão. Três meses antes do crime, Ronald acusou Mônica de ter roubado um celular e um mouse de computador da casa dele. Além disso, ele era bastante forte e dificilmente Mônica conseguiria matá-lo desta forma sozinha. Vamos investigar a participação de outras pessoas no crime - disse um inspetor da 52 DP.
Segundo os policiais, após o assassinato, Mônica jogou a faca no telhado da casa e fugiu do local com moto, radiotransmissor e dinheiro da vítima. A arma do crime foi encontrada ontem, no mesmo local. O veículo também foi recuperado. A polícia descobriu o envolvimento da jogadora no crime após quebrar o sigilo do aparelho roubado de Ronald.
- Chegamos a ela cruzando as ligações feitas após o crime. A família de Ronald disse que ele estava guardando dinheiro para comprar um carro novo. Acreditamos que Mônica o tenha levado - afirmou um investigador.
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