domingo, 16 de dezembro de 2007

Família de Ryan acusa médico pela morte do lutador

Família de Ryan acusa médico pela morte do lutador

Rio - O lutador Ryan Gracie foi sepultado com quimono e faixa preta, na tarde deste domingo, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Pelo menos 200 pessoas, entre amigos e parentes, acompanharam a cerimônia, por volta das 16h. O enterro foi encerrado com palmas e gritos de “mestre”.

Flávia Gracie, irmã de Ryan Gracie, lutador de vale-tudo morto no último sábado, acusou o psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto pela morte do irmão.O pai do lutador, Robson Gracie reforça as declarações da filha, "Um pseudo psicanalista chamado Sabino Ferreira é o homem que matou meu filho".

Segundo ela, Ryan recebeu do médico um coquetel de remédios com tranqüilizantes, anticonvulsivos e antialérgicos. Robson questionou o procedimento do médico e dos policiais. Na última sexta-feira ao ser detido em São Paulo por roubo, Ryan foi submetido a um exame de corpo de delito no IML, que acusou traços de substâncias encontradas em drogas como maconha, crack e cocaína. "Aí vem um médico e aplica uma dose cavalar (de medicamento) no meu filho. Se meu filho fez isso (usar drogas), ele era um doente que precisava de socorro. E o poder público, porque não levou ele para o hospital?"

O lutador foi encontrado morto na cela da delegacia às 7h da manhã de sábado.

Psiquiatra foi chamado pela família

Durante o velório de Ryan, no cemitério São João Batista, no Rio, Flávia Grace afirmou que acompanhou o irmão durante os exames feitos pelo psiquiatra no IML, e disse que antes de tomar um coquetel preparado pelo médico com diversos remédios tranqüilizantes, o lutador estava passando bem, apesar de estar sob efeito de drogas. Ela acredita que o excesso de remédios pode ter causado a morte do irmão.

O psiquiatra foi chamado pela família para comprovar que Ryan não poderia permanecer preso sem ser acompanhado por um médico. A ele foi oferecido cerca de R$ 5 mil pelo serviço. O médico, no entanto, disse à família que desse dinheiro ao carcereiro para que tomasse conta do preso, segundo informações de Flávia. Ela e seu pai afirmam que a família vai processar o médico.

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