quinta-feira, 18 de março de 2010

Mesmo sem royalties, Olimpíadas vão acontecer, diz Ministro dos Esportes

Orlando Silva participa de evento sobre o evento de 2016 no Rio.
Ele e o prefeito Eduardo Paes não acreditam em aprovação da emenda.

Liana Leite Do G1, no Rio

 

Polêmica dos royalties não vai afetar Rio 2016. Foi a essa conclusão que chegou o ministro dos Esportes Orlando Silva, em evento sobre as Olimpídas nesta quinta-feira (18), em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Entenda a questão dos royalties

"É hora de sentar à mesa e negociar. Aposto em um entendimento. A mobilização de ontem mostrou a força do Rio e as Olimpíadas vão acontecer", disse o ministro.

O prefeito Eduardo reiterou a opinião do ministro e deixou claro que não acredita que a emenda Ibsen vá ser aprovada. "Sem os R$ 7 bilhões, nem as Olímpiadas nem nada acontece no Rio. Mas é tão sem nexo que não acredito que essa medida vá prosperar", disse Paes.

Manifestação

Aos gritos de “O petróleo é nosso, haha, huhu” e debaixo de chuva, os manifestantes reunidos na Cinelândia, no Centro do Rio, transformaram o ato de protesto contra as mudanças na legislação dos royalties do petróleo numa festa ao som de funk e samba, na noite de quarta-feira (17).

Artistas e políticos do Rio e do Espírito Santo estiveram na passeata que, segundo a avaliação da Polícia Militar, reuniu 150 mil pessoas. O governador Sérgio Cabral comemorou o resultado.

“Foi uma demonstração de amor ao Rio de Janeiro, sem politizar para A, B ou C”, disse ele, que dividiu o palanque com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o senador Magno Malta (PR-ES) e a prefeita de Campos, Rosinha Matheus.

No palco e no asfalto, famosos também engrossaram o coro do protesto: a apresentadora Xuxa, a atriz Letícia Spiller, o cantor Toni Garrido, o sambista Neguinho da Beija-Flor, a bailarina Ana Botafogo, o funkeiro MC Sapão, a cantora Fernanda Abreu, o coreógrafo Carlinhos de Jesus, o presidente da Mangueira, Ivo Meirelles, e o grupo de funkeiros “Os Havaianos” estavam entre os que protestaram contra o corte nos royalties do petróleo.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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