segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sargento suspeito de atirar em casal se entregará na quinta-feira, diz polícia

Segundo delegado, ele fez contato por telefone. Homem foi morto e mulher está em estado gravíssimo.

Cláudia Loureiro Do G1, no Rio


O sargento da Marinha suspeito de atirar contra um casal na Ilha do Governador, no Rio, na madrugada de domingo (7), deve se entregar à polícia na próxima quinta-feira (11). A informação é do delegado-adjunto da 37ª DP (Ilha do Governador), que preferiu não se identificar. Com os disparos, o homem foi morto e a mulher internada em estado gravíssimo no Hospital Paulino Werneck, também na Ilha.

O delegado conta que o suspeito entrou em contato por telefone com policiais militares e afirmou que vai à delegacia na próxima quinta, acompanhado de um advogado. Para não atrapalhar as investigações, o delegado prefere não dizer se o sargento confessou ou não o crime.

"Não existe mais situação de flagrante. Ele disse que vai constituir advogado e vem à delegacia na próxima quinta. Ele deve prestar esclarecimentos e ser liberado em seguida", diz o delegado, que já abriu inquérito para investigar o caso.

Por ter feito contato com a polícia e pela promessa de comparecer à delegacia, o adjunto não vê a necessidade de pedir a prisão preventiva do suspeito. "Vamos aguardar até quinta. Vamos ouvir três testemunhas do caso. São vizinhos que ouviram a briga e os disparos". As testemunhas, segundo ele, devem começar a ser ouvidas ainda nesta segunda-feira (8).

Segundo o delegado, o suspeito já teria feito parte das tropas militares brasileiras que estão no Haiti.

Médicos não sabem quantos tiros vítima levou
Procurada pelo G1 nesta segunda-feira (8), a Secretaria municipal de Saúde informou que o estado de saúde da mulher baleada continua gravíssimo. Ela foi operada por cerca de quatro horas no Hospital Paulino Werneck e teve os projéteis retirados. Os médicos não sabem precisar quantos tiros ela levou.
Passagem pela polícia
De acordo com a polícia, o homem que morreu com dois tiros na cabeça tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e estava foragido.

Ele e mulher tinham ido à casa do sargento da Marinha para, segundo a polícia, tirar satisfações pelo fato de o militar ter invadido a festa de aniversário do filho do casal.

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