Informação é da empresa responsável pela carga e descarga do navio. Não há risco de acidente ambiental nem de afundamento, diz Companhia.
Do G1, no Rio
O navio que encalhou por volta das 9h desta terça-feira (2) na Baía de Guanabara, perto da Praça Mauá, Zona Portuária, se soltou por volta das 14h30, horário em que a maré já estava subindo.
A informação é da Multirio, empresa que pertence ao grupo Multiterminais, e que opera a carga e descarga da embarcação.
Segundo o chefe de operações da Multirio, Renê Azevedo, não há risco de acidente ambiental nem de o navio afundar. A previsão é que a maré chegue a sua altura máxima às 15h58. A empresa informou ainda que o navio foi fabricado na Libéria e pertence à empresa Suíça MSC.
Não se sabe por que navio saiu do canal de navegação
Procurada pelo G1, a praticagem do Rio não soube informar por que o prático, profissional responsável por determinar que rotas o navio deve seguir, se desviou do canal de navegação. Segundo a praticagem, somente ele, que está no navio, vai poder dar essa informação.
De acordo com Companhia Docas, responsável pela administração do porto do Rio, por não ter acessado o canal de navegação, como normalmente é feito por embarcações desse porte, o navio acabou preso num banco de areia.
Ainda segundo a assessoria da Docas, o casco do navio cargueiro é compatível com a profundidade do canal de navegação, e não haveria problema se ele seguisse a rota habitual.
O navio, que transporta contêineres, está parado em frente aos armazéns 1 e 2 na Praça Mauá.
Desde cedo, rebocadores ajudam no trabalho de resgate.
Uma lancha da Capitania dos Portos acompanha o trabalho das equipes de perto.
Segundo a assessoria da Capitania, foi instaurado inquérito administrativo para apurar as causas e circunstâncias do acidente. A previsão é que ele seja concluído em 90 dias.
Em entrevista à Globonews, o comandante Lima Filho, da Capitania dos Portos, explicou que a embarcação está à margem esquerda do canal. Por questão de segurança, a Capitania pediu que a área seja toda cercada com barreiras de contenção.
O comandante disse ainda que o navio encalhado impede que outras embarcações entrem no porto, mas que esse número é reduzido e não causa grande impacto.
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