segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Jovem solto cometeu três crimes durante internação

Gabriela Moreira

Crime bárbaro

Via Crucis pela paz. Evento organizado pela família de João Hélio (Foto: Luiz Morrier / 10.03.2007)

O jovem condenado pela morte do menino João Hélio e solto na semana passada tem outros quatro registros policiais, sendo três como autor. Todos ocorreram durante sua internação. Em um deles, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina do Degase, na Escola João Luis, na Ilha.

De acordo com o registro (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA), no dia 16 de fevereiro de 2008 — um ano após a morte de João Hélio — por volta das 20h30m, o grupo tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o então menor e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim. Em agosto do mesmo ano, outra tentativa de fuga foi registrada, desta vez no Centro de Atendimento Intensivo Belford Roxo (CAI Baixada). Ele também foi apontado como um dos autores.

Nesta quinta-feira, o governo federal confirmou que o jovem foi incluído no Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte (PPCam), programa mantido pela secretaria nacional de Direitos Humanos. O único registro em que o rapaz aparece como vítima é de uma lesão corporal, ocorrida no dia 9 de julho de 2008, registrada na 54ª DP (Belford Roxo).

A assessoria de imprensa da secretaria informou que o jovem não está no Rio de Janeiro, mas negou que ele tenha sido levado para fora do país. O PPCam tem como objetivo a reintegração à sociedade e a proteção do menor que tenha sido testemunha de algum crime. Uma das medidas tomadas para garantir a proteção dos jovens é retirá-los de seu estado de origem.

Caso de Polícia - Extra Online

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