Rio - O ator do filme ‘Tropa de Elite’ Sandro Rocha reiterou, nesta quarta, que pretende entrar com um processo no qual pretende listar o médico responsável pelo caso do seu pai, a Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus, Fundação de Seguridade Social (GEAP) e o hospital Hscor.
Sandro deu uma entrevista à rádio BandNews nesta quarta para falar sobre a morte de seu pai, Evandro Pereira Rocha, de 72 anos.
Foto: Divulgação
"Vou entrar com um processo e estou indo aos programas. A situação da saúde pública é caótica. Essa impunidade está causando isso. As pessoas estão morrendo. E o pior de tudo, hoje é meu aniversário. Meu pai poderia estar com seis dias de operado, mas por conta do descaso com a vida humana, de uma negligência, eu estou sem pai", lamentou.
Evandro morreu na Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no último sábado de madrugada, após sofrer três paradas cardíacas. Segundo Sandro, o idoso foi internado na casa de saúde no dia 16 de maio, após sofrer um infarto. O ator afirma que os médicos disseram para a família que o estado de saúde de Evandro era grave, e que ele precisava de um cateterismo, mas que o plano de saúde não estava autorizando.
“Liguei para o plano, e me informaram que a autorização saía em 24 horas. Era para ele ter feito o cateterismo no dia 17. Mas o exame só foi feito no dia 24. Até agora não entendi por que o hospital não fez o exame antes, se o caso era grave”, contou.
O ator também relatou que os resultados do cateterismo indicaram que 80% das artérias de Evandro estavam obstruídas.
Médico disse para confiar
“Liguei para o médico sexta-feira à tarde. Falei para ele operar meu pai, que o estado era grave e ele não ia aguentar. Mas o médico disse para esperar até segunda-feira. Disse que ele estava sendo medicado e monitorado, que eu podia ficar tranquilo, confiar. Não sou médico, então confiei. O que eu ia fazer?”, desabafou Sandro.
Desde sábado, quando Evandro morreu, Sandro tenta em vão falar com o médico que atendeu o aposentado. “Ninguém me deu satisfação. No sábado não havia sequer assistente social. Foi um descaso, uma presunção do médico. Meu pai era atleta, não tinha sobrepeso, não fumava. Morreu porque deixaram”.
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