São Paulo - A Justiça de São Paulo declarou Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, indigna de receber a herança deixada por eles.
A exclusão de Suzane da herança, apontada como o principal motivo para o crime, foi publicada, atendendo ação movida pelo irmão de Suzane, Andreas, no Diário Oficial de terça-feira. Cabe recurso. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Justiça de São Paulo definiu que Suzane von Richthofen não deve receber a herança | Foto: Reprodução
O valor da herança não foi publicado. Foi estimado, em 2006, em torno de R$ 2 milhões. Participaram do crime, em 2002, o namorado e cunhado de Suzane. O advogado dela, Denivaldo Barni, disse que a decisão publicada é velha e que não iria comentá-la. A advogada do irmão, Maria Aparecida Evangelista, disse que ela é nova, mas não comentaria, pois o processo corre em segredo de Justiça.
Relembre o caso
Em 31 de outubro de 2002, Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram à casa dos von Richthofen e, utilizando barras de ferro, assassinaram Manfred e Marísia.
Os três afirmavam que Suzane não participou do assassinato em si, mas não há consenso sobre sua posição na casa enquanto o crime ocorria, e nem se, findo o ato, ela subiu ao quarto e viu os corpos dos pais.
A casa foi mais tarde revirada e alguns dólares foram levados, para forjar latrocínio (roubo seguido de morte). Suzane afirma que seus pais não aceitavam o namoro e a impediam de ver o rapaz. Além disso, existia um suposto interesse na herança em questão.
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