domingo, 16 de maio de 2010

Técnicos instalam equipamento para monitorar edifício no Flamengo

Prédio foi interditado na noite de sexta-feira por causa de rachaduras.
'Aparentemente, está tudo tranquilo', afirmou o topógrafo.

Alfredo Bokel Do G1 RJ

Topógrafo Márcio Souza Matos monitora o edifício da Rua Machado de Assis  Topógrafo Márcio Souza Matos monitora o edifício da
Rua Machado de Assis (Foto: Alfredo Bokel / G1)

Técnicos da  Defesa Civil e da empresa Concremat instalaram um equipamento para monitorar se o edifício com rachaduras na Rua Machado de Assis, no Flamengo, Zona Sul do Rio, está estável ou se apresenta alguma movimentação.

O prédio de oito andares foi interditado na noite de sexta-feira (14) pela Defesa Civil e 16 famílias tiveram que deixar os apartamentos por causa de rachaduras nas paredes. O topógrafo Márcio Souza Matos é o profissional responsável por fazer a leitura do ângulo de inclinação do prédio.

“Aparentemente está tudo tranquilo”, afirmou o topógrafo, que presta serviço para a Concremat. A empresa foi contratada pela construtora Schipper, responsável pelo prédio em construção logo ao lado, que, segundo a Defesa Civil, seria o responsável pelas rachaduras.

Rodízio

Os técnicos estão num regime de rodízio. Márcio, por exemplo, começou a trabalhar às 9h deste domingo e vai ficar até a manhã de segunda-feira coletando os dados que serão analisados pelos engenheiros. A partir daí, a Defesa Civil fará o laudo que vai liberar ou não o edifício.

A maioria dos moradores do prédio número 30 deixou seus apartamentos. Apenas a síndica Andréa Trompowsky, moradora do primeiro andar, o morador Rubem Cieslak, que é engenheiro e está colaborando com os técnicos da Concremat e da Defesa Civil, e o porteiro passaram a noite de sábado para domingo no local.

“Eu também deveria ter saído com os outros moradores. Só fiquei porque tive a garantia de que não havia risco de desabamento”, disse Andréa, acrescentando que não houve problema algum durante a noite, mas que o susto foi grande.

“Começou a ficar sério mesmo na sexta-feira quando chamamos a Defesa Civil. Pelo menos cinco apartamentos aqui do prédio sofreram grandes rachaduras nas paredes”, finalizou a síndica.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

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