terça-feira, 18 de maio de 2010

Parentes de vereador filmado ao agredir porteiro depõem na delegacia

Investigadores vão examinar imagens de circuito interno.
Caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal.

Do RJ TV

 

A polícia já ouviu o depoimento de todos os autores da agressão ao porteiro e à síndica de um prédio em Icaraí, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Os investigadores vão examinar as imagens do circuito interno em que aparece o vereador Luiz Carlos Gallo participando das cenas de violência.

Quatro parentes do vereador, envolvidos na confusão, prestaram depoimento na tarde desta segunda-feira (17) na delegacia de Icaraí. A versão de sua sobrinha é de que ela foi agredida pela síndica do condomínio onde aconteceu uma festa infantil no sábado (15) à noite e que provocou um tumulto na portaria do prédio.

Segundo testemunhas, a discussão começou porque os vizinhos reclamaram do som alto na festa de 1 ano do neto do vereador do PDT, Luiz Carlos Gallo. Os moradores do prédio contaram que o parlamentar se recusou a baixar o volume da música.

“O vereador disse que estava ofendendo o filho dele e falou ‘Não vou acabar a festa. Quem manda aqui sou eu e quem manda aqui em Niterói sou eu. Faço o que eu quero e bem entendo’”, disse a síndica Rosa Varella.

A câmera do circuito interno registrou o momento em que os convidados passavam pela portaria onde estavam o porteiro e a síndica.

Em seguida o vereador, Luiz Carlos Gallo chega à portaria, acompanhado de parentes. Ele e outro homem se aproximam da síndica e do porteiro e a confusão recomeça. O vereador dá um tapa funcionário do prédio e depois um soco. E aí começa o espancamento do porteiro, que não reage em momento algum.

“Foi um ato impensado, mas o que gerou foi ver a minha sobrinha sendo agredida pelo porteiro. E ainda tive o cuidado de ir conversar com ele dizendo que ele foi o responsável por esse fechamento da festa, esse desfecho dessa forma”, disse o vereador Luiz Carlos Gallo.

A polícia aguarda o laudo dos exames de corpo de delito. Como não houve lesão corporal grave, o caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal. O vereador deve cumprir pena alternativa como o pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços à comunidade.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

Um comentário:

O Professor disse...

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www.vereadores.net vale conferir.