quarta-feira, 18 de abril de 2012

Atirador da Praça XV: Médico é salvo por celular no bolso

Vania Cunha

Rio - Um médico teve sua vida salva pelo celular que estava em seu bolso em mais um episódio de violência no Centro da cidade na manhã desta quarta-feira. Ele é uma das três pessoas baleadas após uma discussão em um ônibus cujo itinerário era Nova Iguaçu-Praça XV. O médico não se feriu e estava perplexo com a situação pela qual passara: "Esse cara quase matou a gente. Tive sorte", disse.

Marca de bala que atingiu celular do médico | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

Marca de bala que atingiu celular do médico | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

O delegado da 1ª DP (Praça Mauá), José Afonso Mota, contou que a confusão começou no início da viagem na Baixada Fluminense. O motorista do coletivo teria se insinuado para a namorada do vigilante José Araújo Gouveia ao entregar um panfleto. Depois disto, teria se iniciado uma discussão entre os dois.

Ao descer na Praça XV, o vigilante deu três tiros, sendo que um deles atingiu de raspão do crachá do motorista, uma vendedora que esperava o ônibus e o aparelho celular no bolso do médico. "O médico só não morreu porque o celular desviou a trajetória da bala. o motivo (dos tiros) é fútil e mostra o despreparo deste vigilante para andar armado. Se ele não estivesse armado, nada disso teria acontecido", afirmou o delegado.

Vigilante teria atirado em três pessoas por ciúmes da namorada | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

Vigilante teria atirado em três pessoas por ciúmes da namorada | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

José Araújo Gouveia, vai responder por três tentativas de homicídio, sendo duas por erro de execução. Caso seja condenado, o acusado pode pegar de 12 anos a 20 anos de prisão. Ele já tinha passagens pela polícia por homicídio culposo, furto qualificado e maus tratos.

O Dia Online

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