POR Bruno Menezes
Rio - Policiais do Batalhão de Choque apreenderam um fuzil e quatro carregadores na Rua do Valão, na Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio, na manhã desta sexta-feira. Ao avistarem os PMs, três homens disparam alguns tiros, mas acabaram fugindo deixando a arma e a munição no local.
Fuzil foi apreendido na Rocinha | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Durante a madrugada desta sexta-feira, homens do Batalhão de Choque tiveram que intervir na saída do baile funk, no Largo do Boiadeiro. Houve um princípio de tumulto na saída do baile e os policiais do Choque foram até o local, segundo o coordenador de policiamento da Rocinha, Edson Raimundo Santos.
Os frequentadores do baile, revoltados, atearam fogo em lixo no meio da rua e jogaram um paralelepípedo no para-brisa do carro do batalhão. O grupo, de acordo com o major, fugiu pelos becos da favela.
Prisão temporária decretada
A Justiça decretou a prisão temporária por trinta dias do principal suspeito de ter matado um cabo do Batalhão de Choque na Rocinha, na última quarta-feira. Edílson Tenório de Araújo, de 42 anos, que possui duas anotações criminais, passa a ser considerado foragido.
Cabo Alves foi enterrado com honras militares: salva de tiros e banda da PM | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
No pedido feito pela Divisão de Homicídos, os investigadores usam como indício da autoria do crime a munição encontrada na mochila com documentos do suspeito, que é do mesmo calibre da que atingiu o PM Rodrigo Alves Cavalcanti.
A partir, desta sexta-feira, o policiamento na Rocinha passará a contar com 643 agentes da PM. A decisão da Secretaria de Segurança em aumentar o efetivo – antes de 350 policiais - foi resultado da série de assassinatos registrados na comunidade. Nos últimos dois meses, foram nove crimes.
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