segunda-feira, 11 de junho de 2012

Caixa com cabeças humanas é encontrada no Centro

POR BRUNO MENEZES

Rio -  Uma caixa de isopor com pelo menos duas cabeças foi encontrada, na manhã desta segunda-feira, na Avenida Presidente Vargas, no Centro. Os restos mortais estavam próximos ao prédio dos Correios, em frente a um depósito, na altura do número 2958. A caixa foi encotrada por Adalberto Jorge Santana, 45 anos, que trabalha no local. Ao abrir o pacote, ele encontrou as cabeças cortadas ao meio, com os crânios expostos.

“Senti arrepio como há muito tempo eu não sentia”, afirmou. Adalberto então acionou policiais do Batalhão de Choque, que isolaram a área. Agentes da Polícia Civil realizam perícia no local. A suspeita é de que as cabeças sejam humanas. O caso atraiu curiosos e uma pista da Presidente Vargas foi fechada para garantir o trabalho dos peritos.

Cena assustou quem passava na Presidente Vargas | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Cena assustou quem passava na Presidente Vargas | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Segundo a PM, os pedaços de crânio conservavam pele e alguns pelos, indicando terem sido conservados em formol para estudo. Ainda de acordo com a polícia, o material pode ter sido utilizado por estudantes,  mas não deveria ter sido descartado nas vias públicas.  O responsável pode ser indiciado pelo crime de vilipêndio de cadáver, cuja pena prevê de um a três anos de prisão.

A polícia pede para que aqueles que tiverem informações sobre o crime entrem em contato através do telefone: 2533-1100. Imagens de câmeras de segurança e da prefeitura na Avenida Presidente Vargas serão analisadas para tentar identificar osresponsáveis pelo descarte.

Nota confirma suspeita inicial

Em nota oficial, a Polícia Civil confirmou que as quatro partes eram de cabeças humanas. De acordo com a delegada Renata Araújo, a DH tenta agora identificar os responsáveis pelo material, que poderiam estar sendo usados em universidades de medicina e outros cursos. A cerca de 500 metros do local onde o material foi achado, na altura da Cidade Nova, também há pelo menos dois hospitais.

O Dia Online

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