Traficante só vai poder receber visitas e tomar banho de sol na próxima terça-feira
Rio - O traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, vai ficar em uma cela isolada, sem direito a visita e banho de sol, até a próxima terça-feira, pelo menos.
O chefe do tráfico na Rocinha, na Zona Sul do Rio, está preso na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu I), localizada no complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade.
Nem apresentou novo visual ao chegar na penitenciária | Foto: Divulgação
A partir da próxima semana, ele passará a tomar banho de sol por duas horas ao dia, receber a visita de familiares que estejam cadastrados na unidade prisional e se encontrar com advogados a cada 10 dias.
Nem chegou ao presídio na tarde desta quinta-feira. Ao dar entrada na unidade ele teve a cabeça raspada e passou a utilizar o uniforme padrão, camisa verde e calça jeans. O chefe do tráfico foi preso na madrugada de quinta, por homens do Batalhão de Choque, na Lagoa, Zona Sul do Rio.
Bandido mais procurado do Rio é preso
Nem foi preso durante operação do Batalhão de Choque, em frente ao Clube Piraquê, na Lagoa, na Zona Sul do Rio, no início da madrugada desta quinta-feira.
O cerco aconteceu quando policiais, nas proximidades de um dos acessos a Rocinha, na Estrada da Gávea, desconfiaram de um veículo.
Após abordagem, os ocupantes do carro afirmaram que eram de um consulado e, diante da insistência dos policiais em revistar o veículo, ofereceram dinheiro aos agentes.
Após recusa por parte dos policiais militares, a busca no carro foi feita e Nem foi encontrado dentro do porta-malas de um Corolla preto.
Poucas horas antes, um "bonde" com traficantes, escoltado por três policiais civil, um policial militar reformado e um ex-PM, foi detido próximo ao Jóquei da Gávea, também Zona Sul da cidade.
A ação foi conduzida por homens Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Os traficantes presos na ação são: Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, apontado como chefe do tráfico no Morro do São Carlos, no Estácio; Sandro Luis de Paula Amorim, o Peixe, um dos líderes do tráfico na mesma comunidade; Paulo Roberto Lima da Luz, o Paulinho; Varquir Garcia dos Santos, o Carré, e Sandro Oliveira.
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